11: 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗷𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘀𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀.

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EVA COOPER

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EVA COOPER

Entrei dentro de casa, e hoje seria a mesma rotina de todos os dias. Infelizmente no momento essa era minha vida, monótona e chata. Eu poderia ligar para James, mas sabe lá o que ele está fazendo.

Sair, ótimo! Melhor do que ficar encarando Amber o dia inteiro até meus pais chegarem. Isso sim seria ruim, mal coloquei minha mochila na cama e logo troquei de roupa.

Penteei meu cabelo para não ficar tão alto e saí de casa, nem vi Amber. Melhor assim. A pergunta agora era: Para onde ir? Eu poderia ir na cafeteria francesa, mas já fui lá duas vezes. Eu poderia ir na livraria assim como poderia andar pela cidade.

E assim fiz, passei num mercadinho para comprar um suco e logo fui andar por aí, sem rumo. Eu só queria mesmo sair de casa. Comprei um sorvete depois de terminar o suco e antes mesmo que eu pudesse pensar em outro lugar, um trovão estrondoso ecoou pelo céu. Droga, eu estava muito longe de casa.

Eu poderia entrar num estabelecimento qualquer se não fosse por eles fechando as portas rapidamente. Parecia até que teria um tornado. Andei por ai e não achava se quer um bendito lugar. Azar é o meu nome do meio.

Começou a chuviscar e eu fiquei um pouco desesperada, não tinha pego meu celular e não trazê-lo foi a pior escolha que eu fiz. A chuva começou a ficar mais forte aos poucos e as pequenas gotas que caíam eram suficientes para molhar cada centímetro do meu moletom.

Parei em baixo de um teto do lado de fora de uma loja, eu poderia ficar lá se não fosse por um homem se aproximando de mim, ok? O que está havendo?

Comecei a me afastar só de ver ele vindo em minha direção, saí dali acelerando os passos enquanto a chuva engrossava, ele não estava parando e eu me desesperei, assim que ele começou a acelerar os passos, eu comecei a correr, foi estranho? Sim! Mas necessário.

Tive total certeza que ele estava me seguindo, suas intenções deviam ser horríveis. Virei o primeiro quarteirão que vi avistando várias casas e não pensei duas vezes antes de bater desesperadamente em uma das portas. Assim que alguém abriu entrei sem nem perguntar ou saber quem era.

O desespero foi maior, porém passou ao ver que eu estava dentro de algum lugar e que aquele homem não iria mais me seguir.

E naquele momento tinha caído a ficha de que eu estava dentro da casa de alguém que eu nem tinha olhado a cara. Olhei para frente e com toda certeza percebi que o universo estava me zoando quando vi que não era ninguém mais ninguém menos que Kayo Charmont em minha frente mais confuso que tudo.

Pelo menos não era um outro homem estranho, respirei fundo com alívio.

— O que está acontecendo? — O garoto em minha frente perguntou se aproximando — Está toda molhada...

— Claro que estou! Desculpa a invasão, mas foi necessário, eu juro. — Justifico ainda aterrorizada.

— O que aconteceu?

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