18: 𝗾𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿 𝘀𝗼𝘇𝗶𝗻𝗵𝗮...

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EVA COOPER

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EVA COOPER

— Eu gosto, mas não de Dark Romance. — Comento.

— Por quê? É muito ruim? — Pergunta foliando as páginas do livro que segurava.

— Não é ruim, só não faz meu tipo de leitura. Mas talvez você goste.

— Qual é o seu tipo de leitura?

— Coisas que não existem, fantasia e às vezes romances com finais trágicos.

— Ouh, você é uma garota misteriosa. — Diz zombando. — Nunca li sobre fantasia.

— Na verdade milhares de pessoas gostam de fantasia e finais trágicos, okay? — Me defendo pegando um dos livros.

— Qual é a graça de livros de romance com finais trágicos, hein? — Questiona deitado enquanto analisa a capa de um.

— São mais reais.

— Não. — Rebateu incrédulo.

— Vamos supor que um cara conhece uma garota com um câncer, mas nenhum deles sabem disso, eles descobrem juntos — Respiro dando continuidade. — Os médicos dizem que ela não vai durar mais de um mês, a não ser que os remédios façam efeito, mas vamos também pontuar que é um livro de romance com um final feliz, ou seja, ela não morre e consegue viver muito feliz... mas no triste ela morre, qual faz mais sentido?

— O feliz.

— Não, porquê se você descobrisse que só tem um mês de vida, dificilmente teria forças para tentar lutar contra algo que nem te dar tempo para golpear em defesa. Você sabe que está totalmente agravado e que vai morrer, são mínimas as chances de você conseguir com os remédios, então você só aceita que vai embora e até mesmo ver que é melhor você ir.

— Na situação em que você colocou o suposto casal, obviamente o final trágico faz mais sentido, mas nem sempre é assim. — Argumenta dessa vez com os olhos castanhos focados em mim.

— Finais trágicos acontecem diariamente com casais, então não importa a situação, sempre fará mais sentido por retratar noventa porcento da nossa realidade. — Rebato.

— Você acha que teríamos um final trágico se fossemos um casal?

Congelo com sua pergunta repentina, até mesmo o livro que eu segurava foi parar no chão, por que isso de repente...?

— Não sei, nunca seremos um. — Sorrio nervosamente, abaixando para pegar o livro.

— Poderíamos. — Quando coloco o objeto que deixei cair em cima na cama, vejo seu rosto mais próximo dessa vez.

Sorrio mais uma vez, olhando diretamente para o garoto.
— Não, não poderíamos.

— Não precisa fingir que não quer quando não tem ninguém por perto. — Diz, mais uma vez deixando-me sem reação.

— Eu não... — Olho para seus lábios tão próximos dessa vez. — Eu não estou fingindo.

— Não? — Kayo junta sua testa à minha.

— Qual é...? — Murmuro sentindo meu corpo fraquejar.

O mesmo se inclina tocando sutilmente meus lábios, cedo ao seu pedido, me afundando por completo exatamente onde meu subconsciente queria.

𝐊𝐀𝐘𝐎 𝐂𝐇𝐀𝐑𝐌𝐎𝐍𝐓

Eva mantém seus olhos fechados enquanto eu tento me aproximar sem que ela se afaste primeiro. Aproveito nosso beijo para poder colocar meu corpo acima do dela, ofego ao finalmente sentir meu quadril entre suas coxas avantajadas.

Sinto meu corpo tão quente que mal posso respirar, não consigo repassar quantas vezes nos imaginei nessa situação.

Me pressiono ali enquanto nossos lábios se devoram vagarosamente. A garota nos separa, soltando um suspiro carregado de desejo e tensão - quase como um gemido.

— Não faz isso de novo. — Peço em um sussurro, deslizando minha mão até seu seio.

Quando Eva age assim, como se estivesse encurralada por mim, totalmente indefesa... minha única vontade é acabar com ela por completo, mas não posso assustá-la assim.

Massageio seu seio afundando meus lábios na pele sensível de seu pescoço, eu quero mais.

Kayo, chega.

Encaro seu rosto, lábios avermelhados, olhos baixos, seu colo subia e descia rapidamente... era muito para minha visão.

— Calma — Peço olhando em seus olhos enquanto pressiono meu quadril entre suas pernas.

Eva abre sua boca, afundando a cabeça no travesseiro, sua feição em total sofrimento. Sei o que esse olhar quer dizer.

Se eu não parar agora, também não vou parar depois, então infelizmente eu já sabia o que eu deveria fazer.

Teriamos que... parar.

Notas:a vibe deles é como a música:"Je te laisserai des mots" que contém esse trecho em específico:" E quando você ficar sozinha por um tempome pegueQuando quiserMe beije

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Notas:
a vibe deles é como a música:
"Je te laisserai des mots" que contém esse trecho em específico:
" E quando você ficar sozinha por um tempo
me pegue
Quando quiser
Me beije."

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