43: 𝗽𝗿𝗮́𝘁𝗶𝗰𝗮 𝗹𝗲𝘃𝗮 𝗮𝗼 𝗰𝗼𝘀𝘁𝘂𝗺𝗲.

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EVA COOPER

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EVA COOPER

— E ele saiu? — Perguntei.

— Sim, mas onde você está? — Perguntou Amber.

— Não importa mais, porque eu já estou voltando, okay? — Me levantei da cama enquanto aguardava uma resposta.

— Então tá, estou te esperando. — Falou encerrando a ligação.

Guardei o telefone e encarei Charmont que me olhou de volta.

— Ah mas você já vai? — Perguntou se aproximando.

— Infelizmente tenho casa. — Falei pegando em seu rosto.

— Vem aqui. — Pediu estendendo sua mão em minha direção.

Me sentei na cama ficando à sua frente, o garoto se aproximou juntando nossas testas.

— Gosto quando temos longas conversas. — Diz envolvendo sua mão em minha nuca.

— Gosto de você. — Admito olhando para seus lábios.

— Prova.

— O quê? — Sorri inclinando meu rosto levemente para o lado.

— Prova que gosta de mim. — Pediu provocativo.

Toquei sua mandíbula, deslizando meus dedos para sua nuca, acariciando seus cabelos. Me afastei quando o mesmo se aproximou, deixando uma tensão entre nós.

— Para com isso... — Pediu choramingando.

— Não quero voltar. — Sussurro encostando nossas testas. — Não sei o que fazer.

— Você pode ligar para a polícia.

— Não, não tenho provas assim como não adiantaria mais. É complicado. — Suspiro fechando os olhos.

— Sua mãe nunca desconfiou do que rolava? Isso é meio impossível. — Comentou franzindo o cenho.

— Eu não sei. — Admito. — Eu não sei, minha casa é algo estranho, muito estranho.

— Ele não está em casa e infelizmente você precisa voltar, mas você tem que me ligar toda vez que se sentir ameaçada.

— Não sabia que podia ser tão fofo, não combina com você, mas obrigada. — Brinquei me levantando.

Me olhei no espelho prendendo meu cabelo. Kayo apareceu atrás de mim abraçando minha cintura enquanto colocava seu queixo no meu ombro me encarando através daquele espelho.

— O que é? — Perguntei sorrindo.

— Somos um casal. — Falou soltando minha cintura.

O encarei depois de prender meu cabelo franzindo o cenho.

— Um casal?

— Aham, mas não oficializado. — Disse irônico.

— Aham. — Ri balançando minha cabeça em negação.

...

— Tchau, Eva. — Disse Kayo com uma feição nada agradável.

— Amanhã a gente se vê, nunca é um adeus. — Sorri deixando um beijo em seus lábios.

— Me encontra amanhã nas arquibancadas do campo de futebol.

— Tá, pode deixar. — Saí logo batendo a porta do carro.

Entrei dentro de casa e Amber estava na sala e minha mãe na cozinha.

— Oi. — Falei com as mãos no bolso.

— Onde você estava menina? — Perguntou minha mãe secando as mãos.

— Eu estava na casa da Riley, mas já estou de volta. — Sorri sutilmente.

— Está de castigo, amanhã de casa pra escola, da escola pra casa!

— Entendi. — Falei alto por conta da distância.

Me sentei ao lado de Amber que me encarou.

— O quê? — Perguntei a olhando.

— "Estava na casa da Riley". — Disse com uma voz forçada fazendo com que eu risse.

— É, eu não estava...

— Claro que não, você estava com ele, não é? E vocês transaram, de novo. — Falou franzindo o cenho enquanto segurava risada.

— Não transamos não! — A corrigi.

— Por que saiu de casa hoje mais cedo sem dizer nada?

A encarei respirando fundo.

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