[ 𝚂𝙴𝙽𝚃𝙸𝙼𝙴𝙽𝚃𝙾𝚂 𝙿𝙴𝚁𝚅𝙴𝚁𝚂𝙾𝚂 ] ⸻ ❝Eu sabia que você era uma virgenzinha, Cooper.❞
🗒𝗦𝗶𝗻𝗼𝗽𝘀𝗲|
"Eva Cooper, uma jovem abatida, é obrigada a lidar com Charmont todos os dias em seu colégio, no entanto, isso já é algo normal no s...
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EVA COOPER
•2 dias depois.
𝗤𝘂𝗶𝗻𝘁𝗮-𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝟭𝟭:𝟰𝟱 𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗻𝗵𝗮̃.
Angel e eu estávamos nos falando normalmente e preferimos esquecer o que aconteceu dois dias atrás. Continuei a falar com Charmont e às vezes dispersar ele nos corredores porque o garoto falava demais.
Faltava apenas mais uma aula para irmos embora então resolvi me adiantar nesse conteúdo. Era ciências e hoje me sentei ao lado de Amelia.
Anthony e Kayo se sentaram atrás de nós.
— Já terminou? — Amelia se inclinou para frente tentando ver meu caderno.
— Sim. — Falei exausta.
— Amelia... — Escutei Anthony a chamar num tom manhoso.
Amelia o olhou dando-lhe toda atenção à espera do que ele iria dizer.
— Vai ter uma festa amanhã, eu queria que você fosse. Você, a Cooper e o resto das pessoas que você está andando. — Ele disse passando a mão no braço dela.
— Aonde vai ser?
— Num salão, amanhã te passo o horário caso você for. — Ele disse sorrindo que nem um idiota para ela — E eu estou falando de você Cooper, não da sua irmã.
Após falar isso me virei para mesmo confusa.
— Eu? Por quê?
— Porque sim, espero que você vá. — White falou carismático.
Apenas concordei e me virei para frente. Kayo ficou dando chutes nos pés da minha cadeira provavelmente entediado, mas isso estava irritando.
— Para de chutar minha cadeira, Charmont! — Me virei para ele arqueando as sobrancelhas.
— Ou o quê? — Ele se debruçou na mesa me encarando.
Revirei os olhos e não dei importância.
Uns trinta minutos depois o sinal tocou fazendo com que todos os alunos saíssem como loucos da sala. Peguei minhas coisas e passei por cima da cadeira à minha frente finalmente achando um lugar entre as mesas que eu pudesse passar. Kayo passou por mim quase me levando junto a ele.
— Não está me vendo aqui não? — Questionei irritada.
— 'Cê fala demais, Cooper, dá um tempo, chatinha. — Ele provocou revirando os olhos.
— Se toca, moleque. — O empurrei saindo da sala.
Depois de tudo ele ainda me dá nos nervos. Sempre insistindo em me irritar de alguma maneira, o fato de falar com ele me deixa confusa sobre ter feito a escolha certa. Acho que apenas um pedido de desculpa dele não foi o suficiente para perdoa-ló, mas o que ele poderia fazer além disso?
