39 - Explodir

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HEEEY

FELIZ ANO NOVO, GOSTOSAS E GOSTOSOS

Como que está a vida?

Já quero marcar aqui o rolê para bater em certa pessoa desse capítulo que eu sei que vocês vão ficar com muita vontade.

Boa leitura, beijinhos da imbigo

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Camila Cabello 11 de Novembro de 1820- Hampshire (desmaiada, morta, pessoalmente atacada, mas de um jeito bom)

-Eu já me sinto seduzida, vamos para cama.

Kate levantou as sobrancelhas um pouco assustada com minha afobação. Eu já me aproximava dela sem um pensamento racional passando por minha cabeça, apenas havia, permita-me usar palavras chucras, fogo no rabo me movendo naquele momento. Mas antes que eu a alcançasse a mulher se esquivou com elegância, colocando distância entre nós.

-Tudo bem, isso é um pouco surpreendente. – Kate disse com o cenho franzido, fugindo de mim uma segunda vez. – Mas não vamos fazer assim, eu quero que isso dê certo. Nada de fazer as coisas movida por impulsos.

Puxei a respiração fundo, tentado clarear meus pensamentos. Ela tinha toda razão, eu definitivamente não queria acabar estragando tudo depois, caso descobrisse que não estava realmente pronta quando toda a empolgação inicial passasse.

-Tudo bem....desculpe...penso que estou perdendo um pouco mais do juízo. – Expliquei culpada, observando-a sorrir co mpreensiva, finalmente se aproximando.

-Isso é realmente preocupante, eu pensei que nem tivesse mais qualquer juízo para perder a essa altura. – Provocou em tom divertido, com um sorrisinho faceiro brincando nos lábios bonitos.

A forma provocadora que me olhava era instigante, mesmo que eu soubesse que no fundo ali se tratava de Lawrence, havia algo de muito novo em nossa interação, eu o estava conhecendo uma segunda vez.

-Ora, ainda existia um pouco aqui, você não sabe do que eu seria capaz se não houvesse.

-E eu quero descobrir?

-Não tenho ideia, também não sei o que esperar.

-Se você mesma não sabe o que esperar de si, pobre do mundo caso venha a lidar com isso um dia. – Sorri, dando de ombros. Havia certa tensão ininterrupta entre nós, mesmo que falássemos de assuntos tão amplos de interpretação, o tom e a forma que nos encarávamos garantia que o clima ficasse cada vez mais denso.

Ainda assim, ao mesmo tempo que nos adensávamos cada vez mais, também existia aquela confiança e familiaridade de sempre.

Eu conhecia alguém novo que já me era familiar e não havia nada mais gostoso que isso. Não tinha necessidade de ter os mesmos receios que se tornavam indispensáveis com desconhecidos e ao mesmo tempo havia em minha barriga aquela ansiedade gostosa diante do novo.

-Já que ainda não vai me levar para cama, o que sugere que façamos, milady? – Perguntei sorridente, achando adorável a forma como suas bochechas coraram com o uso do pronome feminino. Mesmo que houvesse toda aquela ousadia, conservava a timidez adorável de costume, ainda era Lawrence ali, afinal. Isso me gerava outra pergunta. – E como quer que te chame? Eu definitivamente não me importo de usar Kate, mas também podemos continuar com Lawrence, é o seu nome afinal.

Pensou por alguns instantes, franzindo de maneira provocadora os lábios grossos. Eu nunca pensei que Lorde Morgado pudesse ter uma versão mais bonita que o seu habitual, mas por deus, aquilo parecia alguma miragem ou coisa do tipo, naqueles trajes e se portando daquela forma, era apenas a coisa mais bela que meus olhos já tinham tido o prazer de ver.

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