O celular para de tocar e começa novamente, Kira o pega e no visor está o nome de Chris com uma foto do mesmo identificando a chamada, ela sai de cima de Henry que guarda seu "amigo" e fecha a calça e o cinto novamente. —É melhor você atender, está todo mundo preocupado com você.— Henry diz.
—Eu não quero falar com ninguém.— ela rejeita a ligação e se encolhe no sofá, Henry se abaixa a olhando nos olhos.
—Eles estão preocupados com você, precisa dar algum sinal de vida pra eles.— diz acariciando seu rosto e a garota suspira.
—Não, atender o Chris vai ser só para discutir novamente e eu não quero brigar com ele.— ela diz e Henry concorda com a cabeça.
—Tudo bem mas e o nosso plano para o fim de semana que vem?! O casamento do seu irmão?!— ele pergunta.
—Joel vai entender se eu não for, e o nosso plano, ele ainda está de pé, é a única coisa que vai me tirar desse apartamento.— ela diz e o rapaz concorda.
—Se precisar de qualquer coisa me avisa…..— ele diz se levantando e vestindo a camisa para sair mas para e a encara. —E faz o favor de atender minhas ligações.— ele diz fazendo a garota rir.
—Não.— ela diz com um sorriso lindo nos lábios fazendo Henry praguejar Chris mentalmente por ter ligado e interrompido eles, mas ao mesmo tempo agradecendo por ter evitado que isso acontecesse.
—Eu vou indo…...— ele diz e se abaixa novamente para lhe dar um beijo.
—Volta.— ela diz quando param de se beijar.
—Sabe que não podemos…..— diz a deixando tristinha. —Mas se eu não aguentar segurar a vontade que eu estou de ficar te beijando e abraçando a noite inteira, eu volto.— ele diz fazendo a garota sorrir e vai embora a deixando ali suspirando com o que acabou de acontecer.
Assim que entra no carro Henry solta o ar que estava segurando, se alguém sonhar que eles quase transaram, os dois são executados, é ridículo pensar assim mas é a realidade da proporção que essa história ridícula que o pai dele inventou, tomou.
Ele dá a partida, mas invés de ir direto para a mansão Evans, ele para num bar para tomar algo e refrescar a cabeça da quase transa que acabou de acontecer, quando ia se levantar para sair o rapaz percebe um movimento estranho, um homem de preto, óculos escuros o encarando.
Ele volta a olhar para o barman e pede uma água dessa vez, ele fica enrolando para ver se o cara vai embora mas não vai, ele respira fundo, paga a água e se levanta para sair, segue lentamente para seu carro, entra e da a partida, cinco minutos depois ele vê um carro o seguindo, ele pisa fundo no acelerador tentando sumir entre os carros a sua frente mas o homem é bom demais.
Henry aperta o botão de chamada do som do carro e liga para Chris. —Oi.— o rapaz atende.
—Tem alguém me seguindo!!— Henry diz ofegante pois o homem está quase o alcançando, o rapaz tenta se enfiar no meio dos outros carros mas é quase impossível se misturar quando seu carro é um BMW e com certeza eles tem o número da placa.
—Como assim?— Chris pergunta preocupado já pegando a chave do carro para sair. —Aonde você tá?— o rapaz pede a localização.
—Ele deve estar me seguindo há dias, eu que fui desligado demais e não percebi!!— o cara bate na traseira do seu carro. —Merda!!— Henry grita quando avista mais três carros na sua cola.
—Onde você tá Henry?!— Chris pergunta mais uma vez já dando a partida no carro.
—Eu….. não sei nem pra onde eu tô indo…..— ele diz procurando a arma que sempre deixa no porta luvas. —Estou indo para a saída da cidade.— o rapaz diz quando se acalma um pouco, os caras ainda estão atrás dele.
—Que porra Henry, da meia volta!!— Chris grita no telefone.
—Se eu der meia volta eles jogam o carro por cima de mim!!— Henry grita, ele pensa em atirar para tentar distrair os caras mas não quer fazer isso no meio de um monte de gente inocente que não tem nada a ver com isso.
—Então você pega a primeira estrada que ver antes de sair da cidade e entra!!— Chris diz ficando puto.
—Quer que eu morra, Evans?!— pergunta e faz o que o homem mandou virando a direita entrando em uma estrada meio deserta.
—Você é Henry Cavill, você acaba com esses caras, para de ter dó de quem tá atrás de você para te matar!!— Chris diz fazendo Henry concordar com a cabeça e pisar fundo no acelerador.
—Se eu não aparecer até meia noite vocês vem atrás de mim, estou tendo que sair da cidade.— o cara diz pegando um atalho para sair de Londres e desliga antes que o rapaz diga algo.
Quando ele percebe que está bem distante da cidade e das pessoas ele freia o carro com tudo, coloca a arma no cós da calça e sai do carro com as mãos levantadas, os quatro seguranças param em sua frente e dão risada. —Achou que ia escapar dessa vez, Sr Cavill?!— diz debochado.
—Foi você não foi?! Foi você quem me torturou aquele dia!!— ele diz olhando para a mão do rapaz e vendo a tatuagem de cruz que demorou a sair da sua cabeça durante esses meses.
—Infelizmente essa belezinha aqui me revelou.— ele diz olhando para a tatuagem em sua mão e logo encara os olhos de Henry sorrindo, ele tira os óculos escuros e Henry se lembra dele, o rapaz o viu pela primeira vez zanzando pela casa do Sr Bonatti, eles são os seguranças do velho.
Henry se irrita em pensar que John mandou os caras para matar ele, atira na cabeça de um dos capangas e parte para cima do homem a sua frente lhe acertando um soco na cara, o outro vem por trás, mas Henry é mais rápido, desvia e leva a mão até a nuca do homem, o puxando e lhe acertando uma joelhada na cara fazendo o mesmo cair desmaiado no chão.
o quarto aponta a arma para a sua cabeça mas Henry é mais rápido e pega o braço do homem o torcendo e quebrando, o cara que o torturou parte para cima dele de novo mas Henry acerta seu estômago com um chute e pega a arma atirando no quarto que tenta partir para cima dele.
Ele encara o seu torturador caído no chão e ri da cara dele. —Como você fazia comigo mesmo?! Ah é….— Henry se abaixa e pega o canivete no coldre do rapaz, rasga o terno de linho dele com o canivete o fincando em sua costela, fazendo o homem gritar. —E como era a parte que você mais gostava?! Ah é.— gira o canivete na pele do homem. —Quando o canivete fazia barulho rasgando a minha pele!!— Henry diz e desce o canivete lentamente rasgando a pele do rapaz.
O cara que está com o braço quebrado pega a arma para atirar em Henry mas o rapaz percebe, rapidamente ele levanta a mão e atira na cabeça do cara sem nem precisar olhar. —E tudo por que mesmo?! Porque eu não posso encostar em um fio de cabelo da Kira, não posso ter a mulher por quem eu me apaixonei ao meu lado porque meu pai não aceitou ser trocado!!— o homem grita e aperta mais o canivete no homem.
—Me diz qual o propósito disso?! Me diz caralho!!— ele diz e desce o canivete com tudo até as tripas do rapaz que o olha com medo.
—Eu só cumpro ordens.— o homem diz com dificuldade por causa da dor.
—Vai cumprir ordens no inferno!!— Henry enfia o canivete em seu coração, se levanta e atira na no peito do homem mesmo depois de tê-lo matado com o canivete, ele vai até o carro socando o mesmo e gritando, quando ele percebe que o cara que estava desmaiado está acordando ele lhe acerta três tiros no peito.
O homem entra no carro e dá a partida dando meia volta, ele chora de raiva, de angústia, ele odeia matar as pessoas, principalmente pelo fato de quando foi preciso matar alguém para salvar a vida da irmã, ele não matou, ele não conseguiu matar o homem inocente na sua frente, o senhorzinho implorava pela vida dele, o erro do homem foi fazer dívidas com essa gente, mas ele só fez porque queria ter dinheiro para dar o que comer a esposa.
Henry justifica o que faz dizendo que mata pessoas ruins, esses caras que estavam atrás dele eram ruins, mas ele acaba não sendo muito diferente já que tem sangue de várias pessoas nas mãos, depois de andar, andar e andar pelas ruas de Londres o rapaz olha para a sua mão suja com o sangue do rapaz e freia o carro com tudo socando o volante e gritando de raiva.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Kira Bonatti
Fanfiction[LIVRO 2 JÁ DISPONÍVEL] Kira Bonatti, filha de John Bonatti um dos mafiosos mais perigosos de toda a Europa, nascida na Itália mas criada em Londres Kira perdeu a mãe ainda bebê, com dez anos conheceu Chris Evans, filho de um dos aliados de seu pai...