Após as Cinzas ➝ °•Manorian•°

➜ Capítulo dois

AVISO!! vai ter hot no capítulo, fml. Nada de tão grandioso, não se preocupem kkkkkkkkkkkkk

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Quando Dorian parou em frente a Manon, a rainha-bruxa sentiu tudo parar ao seu redor. Músicos, pessoas, dançarinos... tudo parou.

Sentiu o peito apertar ao ver os olhos de Dorian brilhando de felicidade ao vê-la. Ela não merecia aquilo.

Ele a olhou de cima a baixo, analisando cada detalhe de seu corpo. Ela prendeu a respiração enquanto o olhava de cima a baixo também.

Ele não havia envelhecido nada. Continuava forte e bonito como antes. Talvez um até um pouco mais musculoso e mais belo.

Ela olhou nos olhos dele, e sorriu, fazendo o rei sorrir também.

— Oi, bruxinha — ronronou Dorian, com a voz aveludada e levemente rouca.

-— Oi, principezinho — respondeu, sentindo-se ridiculamente nervosa.

Eu, uma bruxa com mais de um século de vida, nervosa por um humano?, pensou, irônica.

Ela respirou fundo para se preparar para falar. Devia uma explicação à Dorian, ele merecia uma explicação por ela nunca responder as cartas ou convites formais.

A rainha-bruxa não teve tempo de falar nada, pois Dorian a puxou pelo braço e a abraçou.

Manon ficou surpresa com o gesto de Dorian, mas não o afastou. Ela podia jurar que Dorian gritaria com ela, que a mandaria embora por nunca ter respondido nenhuma de suas cartas, mas... jamais imaginaria que Dorian lhe daria um abraço.

Ele apertou sua cintura e afundou a cabeça na curva do seu pescoço, inspirando seu cheiro. Deu leves beijos em seu pescoço e ombro, que fizeram a rainha-bruxa suspirar e o puxaram mais contra si.

Ela sentia falta disso. Do toque dele, do cheiro dele. Dele. Manon sentia falta dele, e por mais que fosse duro admitir... não queria deixá-lo jamais.

— Não tem noção do quanto senti sua falta — disse Dorian, sorrindo contra o pescoço de Manon.

Dorian lentamente se separou dela, e a bruxa se sentiu vazia. Ele segurou em suas mãos e olhou em seus olhos, sorrindo com os olhos brilhando.

Eles estavam próximos demais, e a rainha-bruxa se sentia inebriada com o cheiro de Dorian. Ele levou uma mão ao seu rosto, e ela inclinou a cabeça na direção da mão dele, procurando por mais contato.

Dorian desceu os olhos para a boca dela, fazendo-a estremecer. Os olhos dele eram como facas afiadas na direção de seus lábios naquele instante: letais e perigosos.

— Não podemos fazer isso — sussurrou a bruxa, com a voz rouca e suave. — Seria como declarar uma união, e você não quer isso.

O rei gargalhou e voltou a olhar para seus olhos.

— Bruxinha, não tem noção do quanto eu quero isso — ela piscou, atônita e confusa com essa declaração de Dorian.

Antes que pudesse retrucar algo, ouviu uma tosse forçada e olhou por cima do ombro de Dorian. Aelin e sua corte estavam ali, sorrindo e com diversas crianças ao redor.

Manon não conseguiu conter a careta ao olhar para todas aquelas crianças ao seu redor. Eles a olhavam como se ela fosse algo precioso, e aquilo estava a deixando tonta.

— Não tinham outra coisa pra fazer enquanto eu estava longe? — a bruxa indicou as crianças com o queixo, fazendo Elide corar e Aelin gargalhar.