>> Capítulo trinta e sete

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Dorian teve uma ótima semana com sua família e a Corte Noturna, até Aelin e toda a corte de Terrasen chegarem em Adarlan.

Ele sentia falta dos amigos, claro que sentia, mas a chegada deles significava que a reunião com o povo de Prythian estava mais próxima, trazendo novas teorias sobre Gother.

Manon conversara brevemente com ele sobre tudo o que aconteceu nos quase cinco anos em que esteve longe. Lhe disse sobre o acordo com Gother, sobre como foi parar em Prythian e sobre o que descobrira lá.

Ela também lhe contou sobre os poderes de Lothian, sobre os acidentes com magia e sobre a profecia que envolvia a filha. E ele não soube o que dizer.

Tentou não pensar muito naquilo durante aquela semana que passou conhecendo a filha, mas prometeu a Manon que ajudaria a menina a lidar com a magia.

Ele passou a semana descobrindo coisas sobre a filha, sobre o que ela gostava, sobre as amigas dela no Reino das Bruxas e sobre tudo que podia. Descobriu que a menina amava falar e, não surpreendendo ninguém, ele amava ouví-la.

Sua filha sabia ser bastante convincente também, fazendo ele, Fenrys, Chaol e todos os machos da Corte Noturna a brincarem de 'festa do chá' com ela e as amigas por horas.

Dorian não tivera muito tempo para conversar com o povo de Prythian, mas eles pareciam ser boas pessoas. E, com toda a certeza, eram incrivelmente divertidos.

As refeições junto com aquele povo em uma semana, foram mais divertidas que todas as outras que tivera em cinco anos. E ele era grato por aquilo, mesmo na situação em que se encontravam.

Ele esperava conseguir conhecer melhor aquele povo, quando os problemas com Gother acabassem. E torcia para que aquilo acontecesse logo.

Ele encarou a filha, que estava ao seu lado na mesa de jantar. Como se sentisse o olhar do pai, se virou para ele e sorriu, o fazendo sorrir também.

Era quase inevitável não sorrir para Lothian. Ela tinha um olhar tão brilhante e um sorriso tão contagiante, que Dorian sentia como se fosse impossível negar a qualquer pedido dela.

O rei seria eternamente grato por estar com sua filha novamente. Ele sentiu tanta falta dela durante aqueles anos em que estiveram separados... ainda se sentia triste por não ter visto-a crescer, mas compensaria aquilo.

Ele estava servindo um de seus doces favoritos a Lothian, quando anunciaram a chegada da corte de Terrasen, fazendo todos – com exceção das crianças, alheias a todo o caos ao redor – ficarem de pé.

O rei encarou a Grã-Senhora, que tinha um sorriso no rosto e estava pronta para falar. Mas antes que ela dissesse algo, Cassian urrou, animado, e disse:

— Finalmente iremos conhecer a rainha feérica que cospe fogo!

∆•∆•∆

Aelin estava na sala de estar de Dorian, aguardando ansiosamente pelos amigos que não via há meses. E ela não era a única ansiosa.

Evalin e Marion estavam perguntando sobre Josefin a cada minuto, e Hollin e Evangeline pareciam prestes a irem atrás de Dorian e Georgina.

Aelin sorriu para eles, sentindo seu coração inflar de orgulho e amor por Evangeline, e a vida que ela construindo.

A lady de Arran havia se casado com Hollin a pouco mais de dois anos, e há poucos dias, revelaram a corte de Terrasen que estavam a espera do primeiro filho.

Aedion, como o esperado, quase pulou em Hollin. Já Lysandra e Aelin gritaram, alegres por eles, e felizes com a chegada de um novo bebê àquela corte.

Após as Cinzas ➝ °•Manorian•°Onde histórias criam vida. Descubra agora