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!!! AVISO: ESSE CAPÍTULO PODE DESENCANDEAR GATILHOS. DESDE JÁ AVISO QUE HÁ MORTE POR ARMAS DE FOGO!!!

Uma semana depois...

     Lan Xichen acordou naquela madrugada sentindo algo estranho dentro de si, um grande aperto que fazia seu peito doer e o ar fugir dos pulmões, aquela sensação apenas se amenizou após seu alfa acordar e o abraçar por trás depositando sua cabeça no ombro do companheiro.

– Está bem ômega? – MingJue questionou virando rosto dando um beijo no pescoço do outro. – Algum desejo?

– Não, apenas uma sensação ruim aqui dentro. – O Lan explicou enquanto movia mão em movimentos circulares sobre o tórax. – Mas deve ser apenas preocupação.

– Deite aqui, está frio e você deve se manter quente. Deite-se meu anjo. – O alfa pediu abraçando o parceiro e o aconchegando em uma perfeita concha com suas mãos respousadas na barroga redondinha.

    O resto da noite foi mais tranquila até dar o horário deles acordarem, mesmo que o dia tivesse iniciado como sempre Xichen não parecia bem e o aperto em seu peito voltou, olhou para seu alfa que havia retornado já nos seus trajes policiais para o quarto.

– Anjo, você precisa ir ao hospital? Será que é algo com nosso filho? – Perguntou enquanto acariciava o rosto do marido com uma mão e sua barriga com outra.

– Alfa, não me deixe sozinho hoje, por favor. Não vá trabalhar, eu estou com um pressentimento ruim. Por favor! – Xichen pediu começando um pranto.

      O Nie engoliu seco e o abraçou forte, antes de enxugar as lágrimas do Lan.

– Doce, você sabe que eu preciso dar um aviso antes de faltar, se eu não for poderei receber uma penalização e ficar alguns dias longe de você e isso não é bom para nenhum de nós, sobretudo quando nosso filho pode querer apressar as coisas. Além disso, esqueceu que hoje a tarde iremos ao médico ver nosso filhote? Serão poucas horas, eu estarei aqui antes mesmo que você possa sentir a minha falta. – O alfa explicou segurando as mãos do ômega e beijando cada uma delas.

– Alfa, não vá! – Lan pediu segurando o pulso do marido. – Por favor.

– Você também tem que ir dar aula para as crianças. Olha, eu vou tomar cuidado e voltarei para vocês, estarei aqui para irmos ver nosso pequeno Zizhen. Vai ver, será tão rápido que você nem irá sentir minha falta, apenas 8 horas e estarei aqui para irmos para a consulta, às 15:30 estarei aqui para irmos juntos.

     Xichen apertou ainda mais forte as mãos do parceiro. Por que Mingjue tinha que ser tão cabeça dura?

– Prometa alfa, prometa que não vai fazer nada estúpido e que vai voltar para mim. – O ômega pediu segurando firme o antebraço do companheiro.

– Eu prometo. – O Nie prometeu selando a testa do outro.

– Você não pode quebrar sua promessa. Você vai voltar para nossa família e vamos ver nosso bebê!

– Claro que vamos. Alguma vez eu quebrei alguma promessa que te fiz?

– Nunca. – Xichen negou enquanto o outro acariciava sua barriga.

– Então me espere que eu estarei aqui. Eu te amo meu anjo, te amo filhotinho. – Nie Mingjue despediu dando um beijo no marido e assim que ia retirar a mão da barriga deste, sentiu uma pressão contra sua palma. – Isso foi um chute?

      O ômega sorriu e concordou.

– Nosso garotinho é bem calmo, mas às vezes quer mostrar que está prestando atenção.

Involuntary (XiCheng/ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora