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Uma semana depois...

– Abra a porta para mim. – Jiang Cheng gritou para o ômega que revirou seus olhos.

– Não sou seu escravo A-Cheng, sou um convidado. – Wei resmungou saindo da cozinha.

– Não é como se você não tivesse a chave daqui para invadir sempre que quiser. – O irmão respondeu terminando de arrumar a mesa.

           O ômega deu uma risada forçada e foi até a porta, quando abriu deu um sorriso imenso e pegou a criança no colo. Jin Ling estava dando uns passinhos cada vez mais firmes e resolvia querer andar sozinho, mas também não negava um mimo.

– Shijie, você está linda como sempre. – Disse olhando para a mulher que estava deslumbrante em vestido roxo e lilás.

– Xian Xian também está muito bonito.– Ela disse erguendo o braço e fazendo um cafuné no ômega.

– Entre. Onde está o pavão?... Digo, o Zixuan. – Wei perguntou notando a ausência do cunhado.

– Logo mais chega, ele foi buscar meus pais. – Ela respondeu brincando com a ponta do nariz de Wuxian.

– Aposto que virão o caminho inteiro falando mal de mim. – Wei provocou só para fazer Yanli rir.

– Não seja dramático A-Xian, sabe que o pai irá te defender em tudo. – Ela disse fazendo o outro dar de ombros, afinal não era uma mentira.

– "Pavon". – Jin Ling balbuciou enquanto brincava com a gola da blusa do ômega.

         Wei Ying riu e fingiu que não tinha nada a ver com a história. Nesse meio tempo Jiang Cheng apareceu e foi até sua irmã dando um abraço bem apertado nela, afinal desde que chegara a cidade de Gusu ainda não tinha ido ao encontro dela.

– Jin Ling, você cresceu demais garoto e a cada dia que passa se parece ainda mais com o ...

– " Pavon." – A criança disse batendo palminhas.

          O alfa olhou para o ômega e tentou esconder o sorriso.

– Você sabe que ele vai te matar não é? – Perguntou para Wuxian que riu.

– Não me lembro de nada e se eu não lembro, eu não fiz. – Wei disse passando o sobrinho para o outro tio.

       Ao observar aquela interação Yanli apenas mexia a cabeça em negação, aqueles dois não tinham jeito. A campainha tocou novamente e ela que foi atender, enquanto Wei ia buscar XuanYu que berrava a plenos pulmões. Assim que a mulher abriu a porta sorriu ao constar que se tratava de Lan Wangji e Lan Sizhui, ambos trajavam roupas bem parecidas em um tom azul claro, a criança parecia uma miniatura do pai.

– Boa noite Hanguang-Jun. – Ela cumprimentou curvando-se em meia lua. – Olá A-Yuan.

         Lan Zhan cumprimentou de volta.

– Senhora Jin YanLi. Como está? – Perguntou educadamente.

– Bem. Entre, A-Cheng e A-Xian já estão na sala.

– Com licença.

         O alfa entrou ao passo que seu filho ficou para trás para dar um grande abraço na sua tia. Logo foram para a sala, basicamente Lan Wangji olhava para XuanYu e para o seu ômega, lembrava de uma foto que Wei Ying tinha de quando era pequeno e percebeu como o seu companheiro e aquela criança se pareciam.

– Tem certeza que vocês não são irmãos de sangue? – O Lan indagou para os outros dois.

– Tenho Lan Zhan. – Wei respondeu dando uma leve risada da expressão (ou falta dela) advinda do marido.

Involuntary (XiCheng/ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora