Dia 17/01
04:00
Sentindo um imenso incomodo em seu corpo, Tobirama abriu seus olhos lentamente. Com a garganta seca, ele acabou tossindo algumas vezes e logo se tocou que estava deitado na maca de enfermaria.
O lugar estava escuro, apenas iluminado por uma luz fraca que vinha do corredor e entrava por baixo da porta de madeira.
Assim que tentou se levantar, o Senju percebeu que suas mãos e suas pernas estavam presas. Aquilo acabou o deixando um tanto nervoso, mas sabia que se alterar não iria dar em nada.Hinata: Você acordou...– disse com a voz fraca, fazendo com que ele notasse a sua presença na maca ao lado.
Tobirama: O que está fazendo aqui?– perguntou enquanto esforçava os olhos para vê-la.
Hinata: Não estou tão bem.– o grisalho estava confuso.
Tobirama: O que aconteceu?– perguntou persistente ao notar que ela não tinha uma voz tão boa.
Hinata: Caí da escada.– com muito esforço, ela conseguiu que o Senju estava amarrado.
Tobirama: Você é realmente muito tola.– suspirou.
Hinata: Só por você ter dito isso, não irei te soltar.– falou enquanto se levantava lentamente.
Tobirama: Onde está indo?– perguntou com uma sobrancelha arqueada.
Hinata: Acender a luz pois não consigo descansar com esse breu.– assim que se colocou de pé, acabou soltando um gemido de dor e se apoiou no braço da maca.
Tobirama: Pare de se esforçar!– a repreendeu.
Hinata: Não grite comigo.– bufou e cuidadosamente seguiu até o interruptor enquanto tateava a parede com suas mãos.
Assim que a luz foi acessa, Hinata seguiu seu olhar até se encontrar com o de Tobirama, que a olhava de uma forma um tanto estranha.
Tobirama: Tem certeza que caiu de uma escada?– mesmo perguntando, estava certo de que ela havia mentido.
Hinata: Kakashi-san trancou a porta antes de sair.– bufou o ignorando – Não preciso te soltar.
Tobirama: Por que não te amarraram?
Hinata: Porque não sou o sinônimo de perigo, como você.– lentamente, começou a andar até sua maca.
Tobirama: Me solte logo!– ela parou seus passos e o olhou hesitante.
Hinata: Por que eu faria isso?– perguntou enquanto se apoiava na parede para que pudesse continuar em pé.
Tobirama: Eu sei onde tem alguns medicamentos para aliviar sua dor, idiota.– ela arqueou uma sobrancelha.
Hinata: Onde?– perguntou se referindo aos remédios.
Tobirama: Me solte e eu te falo.– ela olhou em volta e viu que o armário de remédios estava trancado com um cadeado.
Hinata: Tudo bem...– com certo esforço ela se pôs ao lado do grisalho e começou a soltar os cintos que prendiam as pernas e os braços do mesmo.
Enquanto o soltava, Hinata sentia como se estivesse sendo observada pelo Senju, logo tentava não fazer nenhum contanto visual com o mesmo.
A vendo, o mais velho percebera que o nariz da Hyuuga estava com curativo e em volta estava um pouco roxo. No braço dela haviam inúmeros hematomas, que estavam lhe deixando completamente atônito por não saber como aquilo havia sido ocasionado.
Assim que foi solto, Tobirama se sentou na maca sentindo muitas dores em seu corpo, mas aquilo não importava no momento.
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Fantoche
FanfictionComo pode uma pessoa ter que pagar após fazer justiça com as próprias mãos? Essa é a pergunta que Hinata fazia-se enquanto era levada por uma viatura até a penitenciária de assassinos mais perigosos da região. ~Terminada~