Dia 19/01
07:00
Depois de ter passado muitas horas no carro, Hinata estava com a cabeça encostada no ombro de Obito, que segurava sua mão de forma carinhosa enquanto acariciava sua pele com o polegar.
Era como se todos estivessem com o corpo ao ponto de desmoronar por terem passado tanto nervosos e tensos.
Parecia um sonho terem conseguido passar pelo portão do estacionamento mesmo com o carro recebendo inúmeros disparos dos guardas que ficavam em cima do muro que separava a penitenciária dos restantes lugares.
O carro estava cheio de buracos por onde as balas passaram, era um milagre ainda estarem vivos. Hinata tinha certeza que aquele momento ficaria guardado em suas memórias pelo resto da vida.
Durante aquele período de tempo que tiveram para se acalmarem e caírem na real que estavam livres, todos se mantiveram em silêncio. Enquanto a maioria estava se sentindo aliviados, Itachi não conseguia parar de pensar no que aconteceria quando chegasse naquela casa. Estava preocupado pela Hyuuga ser a única mulher entre eles.Kiba: Estamos chegando?– quebrou aquele silêncio.
Tobirama: Estaremos lá em torno de três minutos.– eles abriram um sorriso.
Hashirama: Yuta já está lá?– perguntou enquanto tirava a parte de cima da farda e ficava apenas com uma camiseta.
Tobirama: Acredito que sim... Se não estiver, deve estar arrumando algumas roupas para nós.
Kiba: Para que vamos precisar de roupas? Não iremos poder sair tão cedo.– ficou curioso.
Tobirama: Você quer passar tanto tempo usando as mesmas fardas policiais?– perguntou com certo tom de ironia na voz.
Kiba: Não precisa falar assim.– bufou.
Hinata ainda estava se sentindo um pouco receosa em falar com Tobirama e esclarecer algumas dúvidas por conta de tudo que aconteceu quando ele abriu a porta da sala de Madara.
Obito: Hina...– pensou que ela estava dormindo, então falou de forma baixa e calma–... Já estamos chegando.
Hinata: Tudo bem.– se espreguiçou e se endireitou no banco.
Assim que a Hyuuga resolveu olhar para o vidro da frente, notou que já estavam chegando em frente a grande casa. Não conseguia acreditar que tudo aquilo podia pertencer ao Senju.
Mesmo a casa não tendo dois andares, era de se notar que ela era incrivelmente grande, como se ocupasse grande parte daquela praia escondida.
Não haviam casas em volta, apenas tinha alguns grandes morros de pedras e vegetações características do local, o que dificultava ainda mais de serem vistos.
Assim que o carro parou em frente a porta de entrada, Kiba foi o primeiro a sair para que pudesse tomar um ar livre. Estava cansado de ficar no carro, sentia o corpo inteiro estar dormente por ter ficado tão espremido na porta.Kiba: Isso não parece ser real.– sorriu enquanto sentia o vento frio bagunçar seu cabelo.
O clima não estava tão bom, mesmo estando de manhã, o céu ainda estava um tanto escuro por causa das nuvens carregadas que denunciavam a chegada de uma chuva forte.
Itachi: Depois de 10 anos... Finalmente estou longe daquele inferno.– disse assim que saiu do carro e parou ao lado de Kiba.
Hinata: Que bom que deu tudo certo.– passou a mão pelo rosto enquanto tentava conter as lágrimas na frente de todos.
Mesmo não deixando nem mesmo uma fina lágrima escorrer pelo seu rosto, todos conseguiram notar a eu ela expressão tão única dela. Era uma mistura de emoções que os deixavam feliz de vê-la daquela forma. Ambos os Senjus estavam satisfeitos.
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Fantoche
Fiksi PenggemarComo pode uma pessoa ter que pagar após fazer justiça com as próprias mãos? Essa é a pergunta que Hinata fazia-se enquanto era levada por uma viatura até a penitenciária de assassinos mais perigosos da região. ~Terminada~