CAPÍTULO 6

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Bella

Depois da discussão sem base com meu pai, eu fui para o quarto com Gleice, ela estava chorando, me sentei o seu lado e a deitei e meu colo acareciei seus cabelos. enquanto enfim se acalmou ela pode desabafar.:

Gleice - Seu pai é louco egocêntrico quer te casar com maior pervertido do povoado.

- Não pegue as minhas dores Gleice eu vou dar um jeito.

Gleice- Um jeito!  que jeito? olhar o lado bom da situação?! acorda Bela nossa mãe não está mais aqui, o povo não é mais mesmo é cada um por si, agora se você quer acabar com a sua vida eu não vou ficar e ver você se matando aos poucos.

- Pare Gleice, você não sabe como estou me sentindo, não sabe de nada.
Gleice- O que sei Bella, é que não é isso que eu quero para mim, você sabe que eu sou mais velha e terei que me casar primeiro, Você sabe quem é o meu pretendente?

Fiz um não com a cabeça.

Gleice - O Lorde de Pensilvânia não sei das quantas ... Ai eu te pergunto. O que um lorde vai quere com uma plebeia pobre como eu.?

  - Gleice.  você não o conhece, não pode julgar as pessoas assim, talvez ainda há esperança para você e se ele for um bom homem, talvez...

Gleice - Pare Bela, eu tenho dó de você, acorde enquanto há tempo as pessoas são Más.

Dormimos a tarde toda, levantamos estava quase escurecendo, Gleice fez sopa e dormimos de novo, eu acordei de madrugada com vozes alteradas olhei para o lado e Gleice dormia, me levantei nas pontas dos pés, papai discutia com alguém, e estava bêbado, as palavras dele estava enrolada, mas o do outro homem que parecia muito ser Victor Hugo eu só entendi(_ casar rápido) certamente seria eu o pretendente de Gleice morava longe, era Victor Hugo, um pavor tomou conta de mim eu precisava fazer algo,.. me ajudar, não posso aceitar esse destino para mim, meu pai enlouqueceu de vez. Voltei para o quarto decidida a planejar algo.
Amanhã chegou e eu não preguei os olhos, levantei uma hora antes do que era acostumada para preparar meus quitutes eu preciso de dinheiro para planejar minha fuga até eu arrumar um emprego. Gleice levantou e veio me ajudar, trabalhamos em silêncio e fomos para a rua vender ,até o momento não vemos nosso pai e nem queria ver, eu vendi todas as mercadorias graças a Deus. Comi um pãozinho na padaria do senhor Joaquim, isso seria minha janta e guardei o restante que seria para uma emergência, três dias se passaram e eu e Gleice mal nos falávamos, hoje quando formos preparar os Quitutes o senhor Elton já nos esperavam com uma expressão rude.

Elton - Eu gostaria de saber cadê o dinheiro das vendas de vocês.?
Nos entreolhamos, e Gleice como sempre soube enrolar o pai.

Elton- Gleice, espero que tenha se acalmado, seu noivo virá lhe conhecer essa semana hein e está trazendo  presentes espero de coração que se comporte como uma leide.

Gleice - Sim sr. Elton uma leide pobretona a altura.

Elton- Não brinque comigo , você não vai querer me ver nervoso.

O clima estava tenso, trabalhamos de novo guardando uma grande parte das vendas, a noite chegou e com ela a ansiedade, o medo, eu nunca saí do povoado, nem sei para onde ir. Cheguei no quarto e Gleice estava a minha espera sentada na cama.

- Pois não em que posso te ajudar?

Gleice - Quero te ajudar, vou fugir, estou indo embora e te aconselho a fazer o mesmo, para onde vou não posso dizer, eu pretendo arrumar um emprego para você, e vim te buscar, evite esse casamento o máximo que conseguir, eu venho te ajudar, tem a minha palavra.

- Como assim?... Você vai sozinha, não eu quero fugir também, duas cabeças pensam melhor que uma.

Gleice - De hoje não passa.

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