CAPITULO 46

234 30 4
                                    

Miguel

Agora preciso encontrar Bella, não me importei com os gritos de Greta logo eu a calaria.
Não a encontrei em lugar nenhum, saindo pela porta dos fundos da cozinha de longe pude vê lá, próximo a horta em um coque firme, um vestido sujo e suada brilhava com a luz do sol, parecia muito cansada, 'como eu queria'. Quando me viu seus olhos se espantaram, talvez por não me esperar tão cedo( "Acredite querida eu sou imprevisível" )ela voltou em si balançando a cabeça e recolhendo as verduras vindo em minha direção.

Bella-  Ola senhor, o almoço será servido em breve.

Seus olhos pareciam exaustos e não me sinto satisfeito como imaginei. Seus braços estão arranhados como se estivesse brigado com um gato.

- Quero que tome banho e se arrume apresentável para almoçar em minha presença.

Ela acenou com a cabeça e entrou pela cozinha comigo a seguindo, ela  arregalou os olhos por ouvir os gritos de Greta, (ela mal sabe o que pretendo fazer com ela aquela puta de quinta, que usou se deitar no quarto da minha Bella, poluindo o ambiente sagrado de ingenuidade com a sua sem-vergonhice. Despertei Bella que estava muito distraida hoje pelo que percebi.

-  Apressa-te, em se arrumar para almoçar, irei falar com Greta.
Bella- Sim senhor.

Esperei para quê Bella saísse em busca de sua mala, enquanto isso, fui para seu antigo quarto calar uma desequilibrada. Entrei, e ela se calou já estava vestida porém descabelada.

Greta- Miguel você matou um homem, por Deus, você é louco? por que fez isso? Se me queria eu seria apenas sua.
- Sim eu sou louco!
Eu disse com a minha voz sinistra certamente os meus olhos estavam escuros pelo Ódio.
Greta-Eu guardarei seu segredo não se preocupe, se você quiser não me importo em morar aqui e te fazer companhia toda noite esquentando sua cama.

Aquilo me enjoou... é claro que eu já transei com prostitutas, mas para me aliviar, e aquilo não me fazia bem. Só de imaginar dividir a cama com Greta, uma mulher mais usada que minha botina de trabalho,... jamais nem como escrava particular.
Fui chegando pertinho dela, pelos seus olhos eu vi o medo e aquilo me trazia prazer, seu pavor fez que com seu corpo magro tremesse olhei de relance o corpo ensanguentado no canto da cama, certamente bateu a cabeça quando caiu, e com a fúria devo ter batido sua cabeça no chão algumas vezes que nem percebi, fiz uma sujeira que não esperava. Como de costume desmaiei Greta, mas eu sei que não ficaria calada por muito tempo.
Bella entraria pela porta da cozinha( ja que a ultima vez seu quarto era fora de casa)  então sair com Greta em meus braços pela porta da sala em direção ao calabouço, onde eu gosto de brincar com minhas vítimas, à deixei em um moquifo de quarto, um dos mais longe já que ela pode acordar a qualquer momento, e Bella pode ouvir seus gritos.
A deixei lá e voltei para casa precisava me livrar do corpo de Marco o quanto antes, sem levantar a suspeita de Bella e já imagino como.

Bella

Como a porta do meu suposto 'quarto' onde passei a noite estava aberta, me levantei de madrugada peguei o leite da Mimosa e preparei os pães. amanheceu o dia e os pães crescia no forno, fazendo serviço externo da casa para evitar o máximo de encontrar com eles. Eu não entendia, Greta parecia normal na frente de Marco, apesar de tudo o que aconteceu na madrugada.

O sol já estava esquentando e o almoço estava quase pronto, sai em direção à horta para preparar uma salada e não ouvir os mesmos gemidos que houve na noite passada, e também não correr o risco de ver a mesma cena, que só de pensar meu rosto corava.
Distraída em meus pensamentos sinto-me sendo observada, levantei meu olhar que foi de encontro com de Miguel que estava na porta da cozinha me encarando, por alguns minutos minha mente ficou vazia apenas a troca de olhares, chacoalhei espantando os pensamentos inapropriados para ocasião,' creio que o sol deve estar fritando meus miolos' como dizia Gleice..

- Olá senhor,  o almoço será servido em breve.

Como sempre o usou sua voz de autoridade, mandando me preparar decentemente para almoçar em tua presença." Quem o vê falando assim,  acha que é um rei, ou um Deus".
Me senti envergonhada sobre o seu olhar, pois o meu vestido se encontrava imundo e suada, já não tinha um cheiro agradável o que me faz lembrar que ontem não tomei banho. Miguel tornou a me apressar para me arrumar enquanto eu olhava em volta, pois ouvi os gritos de Greta e não via o sr José nem dona Graça. Como me ordenou eu corri de volta para o quarto, onde deixei minha mala com meus pertences e trouxe de volta para casa, imaginando que voltaria para o meu quarto anterior que apesar de simples e no andar de baixo era aconchegante.

Não vi Miguel, mas fui em direção ao meu quarto, porém a porta estava trancada e um silêncio na casa que se tornava assustador. A porta da frente foi aberta por um Miguel atordoado que quando me viu seus olhos refletia  frieza.
Miguel mandou que me banhasse em qualquer outro quarto e descesse para almoçar pois estava com fome, não usei perguntar sobre seus amigos Greta e Marco, que até agora não os vi, o que era assustador pois minutos atrás eu ouvia os gritos de Greta nervosa.
Depois de pronta devidamente encontrei a mesa do jantar posta e o Miguel a minha espera para ser servido.

O SEGREDO DA COLINA Onde histórias criam vida. Descubra agora