CAPITULO 45

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Miguel

Arrumei uma desculpa esfarrapada para voltar ao Castelo disse para dona Graça e sr José que se quisesse ficar na casa do filho poderia,( o que fez e Heitor me olhar com ódio pois iria atrapalhar seus planos,) rapidamente tentei me consertar avisando que iria embora amanhã cedo e que os guardava daqui dois dias em casa, pois precisava dela.

Chegando em casa eu encontro Greta morta na entrada da sala, corri escada cima procurando por Bella fazendo o mínimo de silêncio possível, escutei um gemido que me fez em correr imaginando o que poderia ser, e pronto para também matar mais dois, então eu os vi em meu quarto. Bella estava de joelhos com as mãos amarradas enquanto Marco a segurava pelos cabelos, com seu pau fora das calças. Minha vontade é de arrancar aquele pau nojento com as próprias mãos e dar as aves carniceiras, e o queimar vivo,  mas eu não conseguia alcançá-lo. De repente eu estava em um quarto pequeno com decoração azul e um garotinho que eu não vi o rosto brincava de caminhão no chão, Bella também estava lá com vestido simples soltinho, agachada jogando de volta o caminhãozinho para o garoto a cena era linda de se ver. Mas quando cheguei perto já não estava naquele quarto, era outro com detalhes rosa e um berço como o que eu tinha no quarto secreto, porém dentro dele havia uma bebê linda com os olhos Mel como de Bella e o cabelo loiro como meu, eu não via Bella, apenas eu e a bebê,  aí eu me via chegando na porta com muito ódio, eu matava a bebê, em seguida matava Bella enquanto o Garotinho gritava, eu via toda cena mas não conseguia impedir que o pior acontecesse.

Acordei suado e cansado precisava partir voltar para casa o mais breve possível, sinto como se Bella precisasse de mim, acredito que fui precipitado, eu poderia ter a obrigado a se casar comigo ou ao menos tentar conquistá-la da maneira correta. 'Afinal nem todas as mulheres são como a 'fulana' que tanto me magoou e passou raiva'. Mas Heitor me fez ver o erro, e tentarei consertar assim que chegar lá.

Era madrugada quando me despertei irei comer o desjejum e partir.
Será bom chegar de surpresa e ver se estão cumprindo mesmo as minhas ordens, em meu mundo a gente confia desconfiando para não ser pego de surpresa.
Depois de me deliciar com o café surpreendente de dona Graça, que também tentou preparar um pão como de Bella, mas é claro que não ficou igual. De barriga cheia e satisfeito seguir o meu caminho a cavalo, deixei a carroça para sr José e dona Graça. Provavelmente chegarei em em minha casa antes do almoço.
O caminho demorou mais do que eu esperava ou talvez por conta de estar sozinho cavalgando como uma pessoa normal e ansioso. Pelo caminho da estrada alguns me olhavam estranhando, acredito que se perguntando quem seria eu, já que somente a alta sociedade da outra província sou conhecido. O Lord Miguel aqui já é esquecido, depois da morte em massa que ocorreu para o lado de cá.

Olhando pelo meu relógio de bolso eu vi que eram 10:30.
Entrei pela porta da frente, estranhei o silêncio, fui em direção a cozinha procurando por Bella e não a encontrei, subir em direção ao quarto, mas escutei gemidos o que me fez lembrar do sonho, e uma Fúria tomou conta de mim, em silêncio andei à procura de onde vinham os barulhos o meu nervosismo não me deixava me concentrar, um barulho alto vinha de um dos quartos de baixo, voltando e prestando atenção para ver se reconhecia os Invasores, ou o que estava acontecendo.
Eu descobri que vinha do quarto onde Bella dormia quando chegou em casa, escutei o barulho de Tapas sendo desferidos e gemidos femininos.
Como um animal feroz pronto para dar o bote e matar com as minhas próprias mãos, eu abri a porta devagarzinho mas fez barulho assim mesmo, e  encontrei uma cena que me fez enjoar ao ponto de querer matar também,  e foi o que eu fiz ! partindo pra cima esmurrei Marcos até o meu braço cansar, ele estava desmaiado  ensanguentado, enquanto apenas um choro feminino vinha do mesmo ambiente. Olhei para ela com ódio poderia matá-la ali mesmo, mas tinha planos melhores para ela, e assim sai do quarto trancando-o, a deixando- a com o corpo já sem vida como lembrança.
Terminaria com ela mais tarde, tinha assuntos para resolver que não poderiam esperar, mas em breve voltaria para brincar de torturar . Fazia tempo que não me divertia dessa forma com mulher, a última foi uma que não era digna de ser mãe, já faz tempo mas me lembro bem, e será isso o que devo fazer com essa!!! Bati à porta trancando, a vingança é um prato que se come frio. A deixarei com seus pensamentos que a perturbem.

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