CAPITULO 57

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Miguel

Eu não estava satisfeito com gente em meu território principalmente esta criança algo nele me incomoda, não sei bem o que é, mas irei descobrir.
O observei de longe o menino tímido, se não estivesse falado em minha frente e diria que era mudo. José apresentou a horta lhe ofereceu também um caqui no pomar, de longe eu o seguia, José parecia falar sozinha pois o menino apenas concordava com a cabeça. Entraram no curral e seu José lhe apresentou a vaca leiteira como Mimosa, dizendo que sua mãe que me pôs o nome.
"O que eu acho ridículo, pois Bella apesar de ter um bom coração, não é mãe desta criança, o que faz minha cabeça fervilhar.... Como Bella o encontrou? E por que ele a chama de mãe? terei que investigar.
O senhor José também apresentou o galo com o nome que ela lhe deu, contou a historia e até de que comeram a mãe ruim do frango Zé, o menino riu um sorriso sincero desde que eu vi.
Não poderia mentir que o menino se parecia comigo apenas o olhos azul me lembrava alguém que queria esquecer.
De volta ao castelo já pude sentir o cheiro de limpeza que vinha da sala de estar, entrando pela cozinha o cheiro de um assado com batatas e cebolas por cima😋 o meu estômago fez que meu olfato ficasse apurado.

- O cheiro parece ótimo assado com batatas e cebola por cima. Acertei?
Bella- Precisamos conversar.
- Ja estamos conversando...
Bella- Eu não sou sua escrava, e como empregada eu exijo receber o meu salário, e o que me deve de quando fingir ser sua noiva, pois agora tem um filho para criar.
- Te pagarei o que te devo quando foi minha noiva, mas não te pagarei um salário, afinal você irá morar aqui, comer aqui, para quê precisa de um salário?
Bella- Miguel Você sabe que eu apenas aceitei voltar para cá por consideração a dona Graça, que muito me ajudou. Se você me ameaçar dizendo que sou escrava porque não tenho um pedaço de papel, direi aos guardas para buscar o meu pai, serei liberta e nem precisarei trabalhar, bom então senhor conde Miguel, é você quem precisa de mim.
- Eu não quero que vai embora Bella, gosto de sua comida, e por estranho que pareça de sua presença.
Bella- Ótimo porque tenho algo a exigir, não posso cuidar desse castelo sozinha ainda que seja apenas os quartos que utilizamos, preciso de ajuda tenho um filho agora preciso de uma ajudante.
- Você está indo longe demais Bella, gosto de sua comida, mas você não é insubstituível, eu não gosto de estranhos em meu território.
Bella- Você falou igual o monstro da Colina que me sequestrou, você é o monstro Miguel, foi você que me fez passar fome e sede naquele lugar!.. por isso seu olhar gélido me dava tanto medo, era você.
"Meu Deus me tira dessa" tudo o que não quero é uma mulher da qual castiguei sem merecer fazendo a minha comida.
- Não seja besta !!se eu fosse um monstro não teria te libertado, do jeito que é rebelde e bocuda. Agora vamos com esse almoço eu tenho fome,sua cria também deve estar. A propósito conhece alguém de confiança para trabalhar aqui?
Bella- Sim, melissa. A criada do seu tio que foi minha dama...
- Isso mesmo criada do meu tio, não a minha, não posso simplesmente falar tio me empresta a sua criada, coisa não funciona assim Bella.
Bella- Miguel esse é o meu preço, quero Melissa aqui comigo livre, será uma empregada livre, receberá pelo seu trabalho e poderá ir embora quando quiser, pagara nós duas com direito a folga. É pegar ou largar.

Bela me irrita ela faz o pior de mim se aflorar, para não tomar medidas drásticas me levantei de forma brusca saindo da cozinha muito nervoso ao ponto de matar um .
Quem ela pensa que é para me dar as ordens, aquela abusada dos infernos.
  Mandarei uma carta ao tio Leonardo pedindo pela criada Melissa. Pagarei por ela mas a liberdade para ser livre quem pagará será Bella, mandei pelo gavião por ser uma forma mais rápida a ser recebida pois este castelo está de pernas para o ar, precisarei também de um jardineiro ou capim irá nos cobrir.
Não sei quanto tempo passou mas Quando retornei a cozinha Bella limpava a louça do almoço nem ao menos teve o trabalho de me chamar para comer . QUE ÓDIO.
A comida estava perfeita e saborosa como sempre, mas a cada mordida que eu dava no assado, olhava para o bumbum e cintura que marcava pelo vestido enquanto ela lavava a louça. Me imaginava apertando aquela carne macia, podendo beijar e morder cada pedacinho de seu corpo. "A Bella ainda terei em minha cama ou não me chama Miguel".
Não jantar todos reunimos na mesa menos Graça o jantar estava silencioso mas em um clima agradável, percebi após a breve oração que Belo fez para podermos comer que o menino fazia algo com as mãos que frequentemente eu também, intregado eu o observava até que Bella me chutou embaixo da mesa chamando a minha atenção, voltei ao normal pois poderia assustar o garoto dessa forma. Não ouvir dizer uma palavra desde quando chegou aqui o que era estranho para uma criança tão pequeno ser calado.
Amanhã irei a cidade investigar sobre a vida do garoto, algo não está certo.

O SEGREDO DA COLINA Onde histórias criam vida. Descubra agora