CAPITULO 37

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Bella

...acho que vou desmaiar, ele esta muito perto.

Ele pegou a minha mão e colocou sobre seu peito nu, minha respiração estava acelerada eu tremia como uma vara verde.

Miguel-Quero que se case comigo, terá todo luxo, entroca irá me obedecer em tudo, deitarás comigo, mais não lhe darei filhos.
- COMO É? casar de..de.. Ver..verdade?
Miguel- Sim casar de verdade,dividir a cama comigo, vestidos bonitos, e contrato mais empregados, terá vida que muitas daquelas damas no recinto do tio Leonard procurava
- Emtroca de apenas lhe obedecer? ( arquei uma sombramcelha desconfiando)
Miguel - Sim, ser submissa, fiel e me servir quando eu quiser.
- E você será fiel? Não posso simplesmente me deitar com alguém que não tenho sentimentos, e lhe servir oras, não sou uma escrava!.
Miguel- Bella (ele disse mas sério com autoridade) eu não tenho que ser fiel a você, quando me enjoar de você irei para o cabaré, lhe proponha um casamento de fachada para sociedade, e como lhe disse nada de filhos, ou você pretende ser uma morta de fome o resto da vida, servido aos nobres como eu.

Acertei um tapa com toda a minha força.
- Quem você pensa que eu sou ? Eu tenho caráter! Jamais irei aceitar um absurdo desse, prefiro ser morta de fome e comer com suor do trabalho de minhas mãos, do que um dia me deitar com sujeito como você.

Não deu tempo de me arrepender. Seus olhos antes claros, agora estão vermelhos, e a marca da minha mão em seu rosto, sinto que a qualquer momento irei morrer. Ele acertou acertou um tapa muito forte em minha face, que me fez virar e acertou um soco no meu estômago que me fez curvar sem fôlego.

Miguel- Nunca... (bufou) jamais...  Coloque a mão em mim, você não sabe do que sou capaz.

Ele me empurrou com pé, como se eu fosse um lixo, e saiu com a camisa na mão. Naquele chão frio humilhada lembrei-me da casa de meu pai, como ele deve estar sozinho, eu queria o abraçar, dormir em meu pequeno quarto, voltar a vender meus pães e sonhar acordada.
Com muita dor me levantei, joguei um pouco de água fria em meu rosto que ardia, depois de pronta, desci para cozinha com os olhos lagrimejando, contei a dona Graça tudo o que aconteceu, ela ficou horrorizada assim como eu, e prometeu falar com ele para me deixar partir. Naquela noite eu não consegui comer a sopa com dor de estômago certamente amanhã ficará roxo. dona Graça coitada fez tudo sozinha e preparou o meu banho e um chá para dormir.
Na amanhã seguinte me levantei fiz minha higiene e quando me vi no espelho minha barriga estava roxa, optei por meu primeiro vestido largo que Graça costurou pra mim, não sei se conseguiria fazer esforço hoje, mas ajudarei no que der dona Graça.
Mais para minha surpresa a porta estava trancada. Então voltei para cama para chorar a dor emocional me esgotou mas que a física, e apaguei novamente em um sono profundo.
Ao me levantar pela segunda vez, percebi que já era tarde, a porta continuava trancada, e a fome veio me lembrando que não me alimentei a algum tempo ." Isso deve ser coisa de Miguel, que homem  detestável, arrogante, miseravel, que ódio.."
Enquanto o tempo passava fiquei planejando a minha fuga, e o que iria fazer com a minha liberdade... Talvez Dona Lourdes poderia me ajudar arrumar um emprego, o difícil vai ser conseguir chegar lá, eu só tenho dinheiro que escondi quando fugi da casa de papai, Miguel aquele crápula..@@  não me pagou como o combinado.
O problema também é que não sei se dona Graça está do meu lado, ou do 'seu menino'.
A noite caiu e com ela a fome apertou, estou me sentindo uma prisioneira, eu passei por isso quando o monstro me sequestrou, e não tenho boas memórias.
Estava quase escurecendo quando escutei a porta se destrancando, uma ansiedade me tomou, mas para minha surpresa não era Graça e sim Miguel.

Não percam o proximo capítulo .
E votar pois me encentiva⭐⭐

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