Capítulo 15

7.6K 675 498
                                    

Layla on.

Acordei olhando em volta vendo que estava no quarto dele, sorri de lado sentindo um peso em minha cintura, olhei para os braços que me abraçavam de forma carinhosa. Dessa vez não acordei sozinha, acordei com ele, com ele ao meu lado. O meu parceiro.

Suspirei sentindo seus beijos em meu pescoço e sorri me virando para o mestre espião, quando seus olhos avelã se encontram com os meus senti algo, ouvi um grande estalo e enxerguei uma ponte azul cobalto se estender da minha mente para a sua. Um grande laço azul cintilante forte como mil correntes.
Arregalei meus olhos vendo um sorriso brotar nos lábios de Azriel.

— minha, minha parceira. -disse ele beijando meus lábios.

Sorri em meio ao beijo e acariciei o seu rosto.

— amo você. -falei.

— amo você. -disse ele.

Azriel me pegou no colo deixando os lençóis caírem e nos atravessou até o banheiro, onde uma banheira com água morna e perfumada esperava. Ele adentrou a banheira comigo me virando de costas para ele e ali ele começou a esfregar minhas costas, deixando um beijo em cada lugar.

Aproveitei cada sensação daquele momento com ele, até meus pensamentos vagarem até aquelas criaturas que atacaram a minha corte.

— você está preocupada. -disse ele.

— não, não estou. -menti sorrindo de lado.

Ele beijou meu pescoço me fazendo suspirar.

— está sim, eu consigo sentir e você, me manda muitas emoções pelo nosso laço. -disse ele.

Nosso laço. Isso me fez sorrir de leve.

Me esquivei de seu toque indo para trás dele e comecei a esfregar suas costas e lavar suas asas deixando um beijo em cada uma delas.

— é sobre o ataque na minha corte, eu não tirei ele da cabeça. -falei negando.

Ouvi seu suspiro.

— meus espiões estão trabalhando para descobrir de onde surgiram, e eu também estou. -disse ele.

— eu não quero que se machuque, Azriel. -falei preocupada.

— não vou, esqueceu que sou um guerreiro illyriano?. -disse ele.

Sorri de lado sentando em seu colo.

— sim, o meu guerreiro illyriano. -falei.

Ele beijou minha clavícula e meu queixo me fazendo arfar, arranhei suas costas e ele rosnou.

— cruel, fêmea cruel e completamente deliciosa. -ronronou ele.

— pela mãe. -choraminguei quando ele ficou duro como concreto a baixo de mim.

— vou explorar cada lugar do seu corpo como se fosse a primeira vez, Layla. -disse ele com sua voz rouca.

Deuses e caldeirão.

— havia esquecido que... —arfei— após lhe dar comida ontem a noite, eu seria sua comida pelo resto da vida. -falei sorrindo.

Ele riu em meu pescoço.

— eu diria, banquete. -ronronou ele.

Céus.

Eu o parei antes que ele me penetrasse e ele me olhou confuso. Eu sorri de lado tocando seu rosto.

— você teve sua vez ontem, Az, agora é a minha vez. -falei manhosa.

Ele sorriu de lado.

— e o que você quer? Layla. -ronronou ele.

Corte do AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora