Capítulo 16

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Layla on.

Quando eu atravessei com Azriel para a corte Solar não imaginei que ele nos atravessaria diretamente para a minha cama.

- Azriel. -ri com o mesmo que me beijava me deitando na cama com carinho.

- eu disse que não lhe daria sossego. -disse entre os meus lábios.

- não estou reclamando. -falei ficando por cima dele.

Percebi que lá fora chovia e acho que era a primeira vez que eu via chuva nessa corte, ou melhor, em pytrian. E não estava reclamando, eu amo a chuva e climas frios.

Ouvi baterem na porta.

- Layla?.

Era a voz de Taylor.

Azriel rosnou e eu sorri divertida.

- sim?. -respondi.

Azriel com a mão livre apertou a minha coxa me fazendo prender o gemido que ia sair.

- tem alguns documentos para você assinar no escritório, e a Lúcia quer tentar lhe treinar de novo. -disse ele.

- Uhum, daqui a pouco eu desço. -falei.

Concerteza vai descer. -disse Azriel pelo laço.

Safado. -acusei.

Sua gargalhada ecoou em minha mente.

- só isso?. -questionei enquanto Azriel beijava meu pescoço me causando correntes elétricas.

- sim, como foi a visita a corte noturna?. -perguntou.

- ah, foi ótima. -falei.

E como. -disse ele.

Azriel isto é um aviso. -falei.

Adoraria ver como vai me punir. -ronronou ele.

- imagino. -disse ele dando uma risadinha- então te vejo depois, até logo Azriel. -disse ele.

Eu encarei o mestre espião que me lançou um sorriso maroto.

- até logo Taylor. -disse Azriel.

Ouvimos seus passos se distanciando do quarto até não ouvirmos mais nada.

Azriel me deu uma leve mordida no pescoço arrancando o gemido que eu prendia.

- como ele sabia?. -questionei ofegante enquanto ele descia seus beijos.

- meu cheiro está em você assim como o seu está em mim, ele sentiu o laço agora concreto, e ouviu meu rosnado com toda a certeza. -disse ele beijando minha boca.

Gemi em seus lábios movimentando meu quadril fazendo Azriel rosnar em aprovação.

- como vai ser agora?. -a pergunta surgiu do nada em minha cabeça.

Ele me encarou.

- somos parceiros, eu terei de ir para a corte noturna... Ou você virá para cá?. -perguntei confusa.

Ele voltou ao seu trabalho beijando minha clavícula e mordiscando meus lábios.

- você é a grã-senhora desta corte, eu sou o espião da corte noturna... Há a ligação mental entre mim e meus irmãos, posso atravessar sem problemas para lá. -disse arrastando os dentes em meu pescoço- posso vir para cá se assim desejar, pequeno raio de Sol. -disse ele.

- sem quartos de hóspedes, irá dormir sempre comigo. -falei com um olhar cúmplice.

- quem foi o louco que disse que eu não dormiria com você?. -questionou ele.

Corte do AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora