Layla on.
Meus desejos só aumentavam, o limite deles foi quando eu abri um portal para a terra e fui de forma clandestina comprar leite condensado.
Quando voltei encarei um espião batendo o pé e com os braços cruzados.
— que foi? Eu queria comer brigadeiro. -fiz bico.
— não pode sair assim, Layla, ainda mais para o seu mundo! Se virem você assim...
— eu digo que estou fazendo cosplay. -sorri inocente.
Ele arqueou uma sobrancelha e eu bufei.
— eu tava com desejo. -choraminguei.
Ele suspirou.
— dessa vez passa. -disse ele.
— eu comprei muitas caixas de leite condensado então não vou precisar ir de novo lá. -cantarolei.
Ele balançou a cabeça e eu lhe dei um selinho.
— mas se tá bravo?. -falei com uma vozinha manhosa.
Ele me beijou e acariciou minha barriga.
— não tem como ficar bravo com você. -disse beijando o meu pescoço.
— azriel... Você é insaciável e eu uma safada de primeira, tem como dar errado?. -questionei quando e ele nos atravessou para a nossa cama.
Ele sorriu de lado.
— não, não tem. -disse ele divertido enquanto descia os beijos.
Já até imagino como os meus filhos estão na minha barriga.
"Todo dia só tem putaria, e nós aqui tendo que ouvir e presenciar".
— Az. -gemi.
— o que você quer? Meu amor. -ronronou ele.
— ainda quero meu brigadeiro, safado. -falei ouvindo ele gargalhar.
Atravessei até a cozinha e fiz meu brigadeiro, esperei esfriar até que o comi.
— seus desejos estão interessantes. -ronronou o espião em meu ouvido.
Enfiei uma colher de brigadeiro na sua boca ouvindo ele soltar um murmúrio de satisfação ao provar.
— poisé, querer comer comida e depois ser comida por você é bem interessante. -falei vendo um sorriso safado brotar em seus lábios.
— com certeza. -disse dando selinhos em meus lábios.
— Az, eu estou preocupada. -falei.
— com o quê?. -perguntou ele franzindo o cenho.
— com o parto... Eu vou dar a luz a dois!! Vai doer em dobro!. -choraminguei.
— mas você ainda está com sete meses. -disse ele.
— sete meses, Az, sete! Faltam três! E quando a gente não quer passa voando. -falei.
— e você não quer?. -perguntou surpreso.
— eu tô com medo. -confessei.
Ele beijou minha cabeça e me abraçou.
— eu vou estar com você, não deixarei um só segundo sozinha. -disse ele.
— acho bom, porque se não serei uma fêmea, dando a luz, e puta da vida contigo. -falei apontando acusadora para o mesmo.
Ele sorriu beijando meus lábios.
— o que menos quero é minha esposa incendiando pytrian. -disse ele.
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Corte do Alvorecer
Fantasyuma simples garota, uma leitora, que vive no mundo de seus livros, que se frustra com o mundo real por não ser tão perfeito como as histórias que lê. que sente que seu lugar não é alí. após uma desilusão amorosa, Layla procura afogar suas mágoas nos...