Capítulo 28

4.5K 458 236
                                    

Layla on.

Meus desejos só aumentavam, o limite deles foi quando eu abri um portal para a terra e fui de forma clandestina comprar leite condensado.

Quando voltei encarei um espião batendo o pé e com os braços cruzados.

— que foi? Eu queria comer brigadeiro. -fiz bico.

— não pode sair assim, Layla, ainda mais para o seu mundo! Se virem você assim...

— eu digo que estou fazendo cosplay. -sorri inocente.

Ele arqueou uma sobrancelha e eu bufei.

— eu tava com desejo. -choraminguei.

Ele suspirou.

— dessa vez passa. -disse ele.

— eu comprei muitas caixas de leite condensado então não vou precisar ir de novo lá. -cantarolei.

Ele balançou a cabeça e eu lhe dei um selinho.

— mas se tá bravo?. -falei com uma vozinha manhosa.

Ele me beijou e acariciou minha barriga.

— não tem como ficar bravo com você. -disse beijando o meu pescoço.

— azriel... Você é insaciável e eu uma safada de primeira, tem como dar errado?. -questionei quando e ele nos atravessou para a nossa cama.

Ele sorriu de lado.

— não, não tem. -disse ele divertido enquanto descia os beijos.

Já até imagino como os meus filhos estão na minha barriga.

"Todo dia só tem putaria, e nós aqui tendo que ouvir e presenciar".

— Az. -gemi.

— o que você quer? Meu amor. -ronronou ele.

— ainda quero meu brigadeiro, safado. -falei ouvindo ele gargalhar.

Atravessei até a cozinha e fiz meu brigadeiro, esperei esfriar até que o comi.

— seus desejos estão interessantes. -ronronou o espião em meu ouvido.

Enfiei uma colher de brigadeiro na sua boca ouvindo ele soltar um murmúrio de satisfação ao provar.

— poisé, querer comer comida e depois ser comida por você é bem interessante. -falei vendo um sorriso safado brotar em seus lábios.

— com certeza. -disse dando selinhos em meus lábios.

— Az, eu estou preocupada. -falei.

— com o quê?. -perguntou ele franzindo o cenho.

— com o parto... Eu vou dar a luz a dois!! Vai doer em dobro!. -choraminguei.

— mas você ainda está com sete meses. -disse ele.

— sete meses, Az, sete! Faltam três! E quando a gente não quer passa voando. -falei.

— e você não quer?. -perguntou surpreso.

— eu tô com medo. -confessei.

Ele beijou minha cabeça e me abraçou.

— eu vou estar com você, não deixarei um só segundo sozinha. -disse ele.

— acho bom, porque se não serei uma fêmea, dando a luz, e puta da vida contigo. -falei apontando acusadora para o mesmo.

Ele sorriu beijando meus lábios.

— o que menos quero é minha esposa incendiando pytrian. -disse ele.

Corte do AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora