Capítulo 43

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Layla Narrando.

Eu sorri para a pequena menina de cabelos loiros como o sol e olhos azuis como o céu.

Suas pequenas asinhas illyrianas.

Minha filha.

Não fazia nem três meses que eu  havia dado a luz a este pequeno ser, que é a cara do avô assim como Apolo.

Todos nesta casa entraram em pânico quando entrei em trabalho de parto, lembro que Cassian desmaiou, Taylor e William também, Lúcia estava passando mal no sofá, Rhysand tentava acordar Cassian mesmo estando a beira do desmaio.

Meus filhos em completo pânico, meus sobrinhos em pior estado, Feyre me ajudava junto com Mor e Amren, Azriel estava contando até dez comigo, mais pálido que a morte.

Eu soltei um pequeno riso, lembrando.

Azriel se aproximou, sorrindo.

— Nossa pequena Sol. -ele sorriu.

Eu assenti, sorrindo igualmente para o meu parceiro.

A bela menina sorriu banguela para nós, e nós sorrimos para ela.

— Vamos? -ele questionou.

Eu assenti, meu vestido de tons de um amarelo muito claro farfalhando, nós nos aproximamos da sacada, o vento frio do inverno não ultrapassando o meu escudo de calor, o Sol se iluminando ainda mais quando eu me revelei.

Todos da corte Solar olharam para nós, ansiosos. Eu e Azriel nos olhamos sorrindo ternos, as coroas de grão-senhores brilhando no alto de nossas cabeças.

Eu baixei o pequeno manto dourado que cobria a nossa filha, e eu a ergui pouco, revelando.

Todos gritaram e alegria e nossos filhos sorriram se juntando a nós.

A luz do Sol se disparando por cima da pequena criança que fora iluminada por ela, Sol sorriu, tentando pegar os feiches de luz.

Vento soprou a brisa reconfortante que atravessou o meu escudo não era fria, era quente e reconfortante, reconheci, sendo os espíritos de quem eu tanto amava.

Muito bem, meu Alvorecer. -as vozes de meus pais transpassavam na brisa.

Eu sorri, a brisa atingindo o rosto de Azriel que fechou os olhos suavemente, sentindo a brisa reconfortante soprar os fios negros de seus cabelos, ele abriu os olhos, sorrindo para mim.

A brisa passando por nossos filhos e descendo até o nosso povo.

E todos eles se ajoelharam, se curvando.

Azriel beijou suavemente meus lábios, com a pequena criança brincando com as mechas de meus cabelos.

Vida longa aos grão-senhores.

— Vamos nos atrasar. -disse Azriel.

— Não vamos não! -cantarolei.

Saí do quarto, com Sol ns braços, eu usava um lindo vestido dourado, que era como se eu estivesse vestida no próprio Sol, e a minha filha estava igual, em um vestidinho dourado, com um lacinho em seus cabelos, sapatilhas douradas.

Ela chupava uma pequena chupeta onde um lindo Sol estava desenhado.

Azriel sorriu para nós.

— Estão lindas. -disse deixando um beijo na testa de cada um.

Eu sorri.

— Nossos filhos? -questionei caminhando com ele.

Sua mão envolveu a minha cintura.

Corte do AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora