Capítulo 21

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Christopher von Uckermann

Eu acordei com Dulce chutando um dos brinquedos de Martin. Seu desespero era louvável, ainda mais depois que comentei sobre Paco.

Depois que ela saiu, corri para me arrumar para o primeiro round do dia. 4h45 Allie e sua fatídica cara de sono apareceram na minha porta.

- Bom dia anjo de luz! - falei e ela forçou um riso.

- Você ainda me paga com a sua vida, Uckermann. - ela balbuciou.

- Eu te amo e até mais tarde! - falei saindo do meu apartamento

As coisas na padaria foram tranquilas. O tempo passou muito rápido. Foi o mesmo blábláblá de sempre. Agora as coisas ficariam mais difíceis dentro do escritório. Como eu iria encarar Dulce? Estava rezando para que ela topasse jantar comigo. O motivo? Não sei.

Desde o primeiro momento, a ruiva linda e estabanada me ganhou com o olhar, o olhar mais bonito que eu já tinha visto, o problema real era eu tentar entender o que se passava dentro de mim, talvez o imã que me levava diretamente até ela em todos os momentos.

Depois do trabalho número 1 eu passei em casa para tomar banho e me arrumar para ir para o escritório. Enquanto estava no chuveiro, a primeira coisa que me veio à mente foi Dulce. Desviei meus pensamentos, afinal, eu me recusava a me masturbar no chuveiro pensando na minha transa incrível.

Quando eu cheguei no escritório, passei por Maite, que fechou o rosto quando me viu. Apenas acenei com a cabeça. Acho que as coisas realmente saíram fora de controle na noite de ontem.

Assim que a porta do elevador abriu, eu dei de cara com uma Dulce matadora. Ela estava absurdamente maquiada, seu cabelo estava solto e aparentemente mais vermelho do que o normal combinando com seu batom. Não satisfeita, ela ainda vestia um vestido preto com decote absurdamente incrível e totalmente colado no corpo. Em segundos minha cabeça viajou na lembrança de seus gemidos e seu corpo se movimentando sobre o meu. Meu pau pulsou e eu ofeguei.

- Uckermann? - Anahí me tirou dos meus pensamentos sórdidos e a encarei confuso. - Você está no meio do caminho. - disse como se fosse óbvio.

- Sim, desculpe. - Dulce me encarou como se pudesse me matar a qualquer momento.

- Cuidado com a baba! - Anahí disparou e Dulce gargalhou.

Sentei no meu espaço de trabalho e tentei de todos os jeitos tirar Dulce da cabeça, mas a coisa só ficou pior quando ela se aproximou com aquele corpo maravilhoso dela, em total silêncio, jogou algumas pastas em minha mesa e saiu. Eu tinha chegado no meu limite.

- Puta que pariu! Que ódio!

Eu olhei para a tela do computador e tentei mais uma vez, inútilmente, focar em outra coisa, mas não deu. Levantei discretamente, tentando esconder uma ereção indiscreta e fui para o banheiro do meu andar. Me tranquei em um reservado e respirei fundo.

Desafivelei o cinto e abri minha calça, deixando-a cair no chão. Baixei a cueca e encarei meu pau ridiculamente duro. O envolvi com a mão e comecei a me masturbar. O beijo delicioso de Dulce invadiu minha mente, junto com seus gemidos discretos. Aumentei os movimentos e tentei controlar friamente o som que insistia em sair da minha boca. A imagem dela se afastando da minha mesa há poucos minutos atrás foi o estopim para que eu me descontrolasse e, sem muita demora, gozasse.

- Dulce... - um gemido rouco e quase inaudível, saiu de mim. - Eu tô fodido!

Extraño-TeOnde histórias criam vida. Descubra agora