Capítulo 28

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Dulce María

Martín havia dormido rapidinho, então com a maior calmaria e silêncio do mundo, eu e Christopher saímos do quarto do pequeno. Quando chegamos na sala, o silêncio constrangedor dominou o ambiente e eu basicamente me senti na obrigação de quebrá-lo.

— Acho que já vou, Christopher. Muito obrigada pelo jantar! — falei procurando minha bolsa.

— Dulce, espera. — eu parei e o encarei — Te disse que poderíamos conversar, não é? Te devo algumas explicações. — ele sorriu sem graça.

— Tudo bem. — me joguei no sofá — Se tiver um vinho, uma cerveja, um suco, água ou refrigerante, eu ia amar. — sorri como criança e ele riu.
— Já volto.

Christopher saiu e voltou sorrindo, todo vitorioso, com dois copos de refrigerante..

— Toma. — me entregou um dos copos e sentou na minha frente — Dulce, sobre Maite... foi uma reação impensada. Eu fiquei chateado com sua reação e ela estava ali, então... — ele deu de ombros chateado e eu fechei a cara — Sobre eu ter saído às quatro horas da manhã, bem... — ele respirou fundo — Eu saio para treinar esse horário, antes que Martín acorde, então precisa ser rápido. Por mais que Allie sempre me ajude, não quero abusar. — eu fechei mais ainda a feição e ele pareceu se lembrar de algo — E sobre Allie, ela é minha melhor amiga. Ela sempre me ajuda com Martín. Eles se adoram mas é só isso. — ele suspirou — Não sei o que aconteceu, nem o que está acontecendo, mas eu gosto de você. Queria continuar algo, não sei...

Christopher continuou a tagarelar, mas eu me desliguei. Em um pequeno impulso, me levantei, ajeitei minha saia e subi em seu colo. A cara de perdido de Christopher era impagável.

— Ok, Christopher! Acho que podemos começar essa tal coisa. — ele me olhou sugestivo e tomou minha boca em um beijo quente.

Minhas mãos desceram até os botões de sua camisa e a desabotoei. Antes de retirá-la, Christopher rompeu o beijo ofegante.

— Calma! Vamos para o meu quarto antes que o baixinho nos pegue no pulo. — ele mal terminou de falar e já levantou comigo em seu colo.

O garoto tinha habilidade. Me carregou e, comigo ainda seu colo, fechou a porta e passou a chave.

Christopher me deitou em sua cama e tirou sua camisa. Se colocou por cima de mim e passou a mão pela lateral das minhas pernas até encontrar o zíper da minha saia e o abriu, puxando-a para baixo e jogando-a em algum lugar no chão.

— Tem uma coisa que eu estou maluco para fazer. — sua voz rouca fez minha intimidade pulsar.

Eu já não conseguia mais raciocinar. Christopher rasgou minha calcinha e eu soltei um gemido abafado, quase desesperado. Senti sua respiração em boceta e me contorci. Sua língua percorreu toda minha carne e ele me sugava como se estivesse fazendo a coisa mais prazerosa da vida. Eu mordia meu lábio inferior controlando os gemidos. Levei minhas mãos em seus cabelos e, a cada movimento dele, eu rebolava mais eu seu rosto. Christopher me penetrou com dois dedos e sem muita demora eu senti meu ventre se revirar. Fui tomada por um orgasmo maravilhoso.

Extraño-TeOnde histórias criam vida. Descubra agora