Capítulo 37

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Dulce María

— Dulce, eu... — Christopher falou chegando ao seu ápice — Te amo!

Aquilo me chocou no primeiro momento, mas o conforto me invadiu segundos depois.

 Christopher não esperou resposta, apenas se jogou ao meu lado e me abraçou. Sua respiração estava se normalizando, bem como a minha, e ali, naquele momento, eu me senti segura; me senti em casa de verdade.

— Eu te amo, Christopher! — ele me apertou em seus braços e beijou minha cabeça delicadamente.

— O que você acha de tomar um banho, meu amor? — eu o encarei confusa e um sorriso divertido estava em seu rosto.

— Engraçadinho! — cutuquei com o cotovelo.

— Apaixonado, eu diria. — ele sorriu novamente.

— Você já me ganhou, Chris... Não precisa disso. — falei.— Uma coisa não tem nada a ver com a outra, Dul! Na realidade, me sinto livre. — ele suspirou. — É isso, liberdade.

Christopher se levantou devagar e me puxou com ele. Nós fomos ao banheiro e ele ligou o chuveiro. Tomamos banho numa situação totalmente atípica em minha vida, mas que, na realidade, eu gostaria muito que fosse permanente.

Ele quem lavou meu cabelo, me ensaboou e tudo mais. O tempo poderia parar tranquilamente naquele chuveiro que eu seria a mulher mais feliz para sempre.

Nós saímos do banho e, antes que eu pudesse pensar em algo, Christopher vestiu a cueca e se sentou na beirada da cama.

— Obrigado!

— Por?

— Confiar em mim outra vez. 

— Entendo... — falei me sentando em seu colo.

— Última chance, Chris! Mas algo me diz que não vai precisar de outra.

— Não mesmo. — ele me puxou pela cintura e me deitou na cama, se colocando por cima de mim. — Pode apostar que você vai ser minha pra sempre, Dulce María.

Christopher beijou meu pescoço, me arrepiando por inteiro, e em segundos meu corpo clamava por ele, que parecia entender cada detalhe de mim e seguiu uma trilha de beijos por todo meu corpo chegando na base da minha barriga.

— Uma pena eu precisar ir embora, mas eu ainda tenho tempo para o meu gosto favorito. — falou maldoso.

Ele puxou a única peça de roupa que vestia para o lado e só sua respiração me fez gemer manhosa. Sem demora, ele passou sua língua quente por toda minha carne, me chupando por completo. Meus gemidos passaram a aumentar e eu segurava seu cabelo enquanto rebolava em seu rosto. Christopher passou a chupar meu clitóris e foi o suficiente para que, em segundos, eu sentisse o orgasmo me dominar. Ele permaneceu ali, limpando cada gota.

— Eu te amo, Dulce! — Christopher disse vindo em minha direção.

— Eu te amo, Christopher!

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