Epílogo

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5 anos depois.

Christopher von Uckermann

Cinco anos se passaram desde o pedido de casamento mais maluco da minha vida, mas o real motivo de eu estar aqui, em uma igreja, apenas cinco anos depois?

Eu e Dulce entramos em um pequeno acordo, decidimos que eu me mudaria para sua casa na semana seguinte com Martín, o que era realmente precipitado – para variar –, mas totalmente necessário. Logo depois, conversamos sobre o futuro e nele entrariam não mais apenas nós dois e, sim, nossa família.

Nosso futuro se resumiria em Luna e Martín – sim, eu sou pai de uma garotinha –. Por mais que Martín seja apenas meu irmão, sua criação era do meu filho mais velho, tanto que a conversa com ele sobre Luna deu a maior dor de cabeça, mas deu certo.

Conforme a gravidez de Dulce ia avançando, ela queria que nossa menininha estivesse com a gente em nosso casamento e também um contraponto importantíssimo: dinheiro.

Um estagiário lascado iria bancar uma família? Não.

Então, esperamos eu me formar também.

Hoje, estou aqui como um advogado, dono do meu próprio escritório – pequeno ainda –, pai de dois filhos e dono de uma cadelinha.

Dulce María

Minha história com Christopher foi assustadoramente precipitada, mas a culpa é dos dois adolescentes inconsequentes, como diria Anahí. Sexo sem camisinha resultam em bebês ou doenças sexualmente transmissíveis, dos males o menor.

Depois dele, posso dizer que minha vida ficou muito mais leve e hoje com meus dois filhos e meu futuro marido, sou a mulher mais feliz do mundo, sem sombra de dúvidas.

Christopher von Uckermann

Alfonso, o marido de Anahí e hoje meu melhor amigo, veio me chamar. Isso significava que Dulce tinha chegado e não tinha desistido. Sorte a minha!

O caminho até a porta principal da igreja, por onde Dulce entraria, foi quase um martírio. Eu estava nervoso demais para seguir esse caminho com calma. Em certos momentos, parecia que meu coração sairia pela boca.

— Ei, vocês já têm uma família, não precisa desse desespero todo! — Alfonso disse em tom de brincadeira tentando aliviar o clima.

— Cara, por ser “óbvio” demais que me assusta. — falei nervoso e Poncho gargalhou.

— Vai buscar sua garota, que tô indo pegar a minha. — Alfonso disse indo em direção a parte externa da igreja.

— Vamos?

— Eu e você...

— Contra o mundo!

Martín me acompanharia pela igreja e esperaria Dulce comigo no altar. Não tinha pessoa melhor para isso do que meu irmãozinho, meu menino que esteve comigo em todos os momentos da minha vida.

Nós entramos na igreja e a cada passo que eu dava me faltava ar. A sensação de saber que ela entraria em alguns minutos era absurda.

Quando eu parei no altar, Martín fez questão de ficar ao meu lado, me fazendo companhia para que Luna não errasse a sua entrada.

Nossos padrinhos entraram, Allie como dama de honra e apenas Anahí e Alfonso como padrinhos. Essa era minha família!

A marcha nupcial ecoou e meu coração parecia sair pela boca, Alfonso rindo atrás de mim, Anahí chorando a minha frente e Allie com um sorriso enorme. Eu olhei para o fundo da igreja e as portas se abriram. A mulher da minha vida apontou de mãos dadas com a nossa filha e ali eu senti que estava totalmente completo.

Dulce María

Minhas mãos tremiam e só pararam quando minha pequena Luna a segurou. Eu poderia muito bem entrar sozinha depois que meus pais se recusaram a participar do meu casamento por eu ter feito a ordem inversa das coisas, mas não seria a mesma coisa sem ela — o motivo de tudo isso estar acontecendo.

Eu respirei fundo inúmeras vezes, o que fez minha filha gargalhar depois da quinta ou sexta vez, até que a porta da igreja se abriu.

Christopher estava parado e, assim que as portas abriram, seus olhos arregalaram e se encheram de lágrimas. Era a cena mais linda que eu um dia imaginei ver.

Cada passo meu era uma tentativa falha de correr para os braços dele, do amor da minha vida.

Luna me entregou a ele, que a pegou no colo e beijou sua bochecha.

— Cuida da mamãe. — a pequena falou fazendo meus olhos marejarem.

— Sempre, filha! — Christopher falou olhando para mim.

— Eu te amo! – ele beijou minha testa.

— Eu te amo! — falei com a voz trêmula.

Era o começo do resto das nossas vidas.

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FIM!

Nota da Donna: Luminha, espero que você tenha gostado do seu presente! Durou mais que o programado, mas foi tudo feito com muito amor e carinho.
Feliz aniversário de novo (quase dois meses depois kkk)!
Te amo muito e você merece o mundo! Conte sempre com a gente! ❤️
E quem sabe não voltamos no aniversário do ano que vem com uma segunda temporada, quem sabe...

Nota da Vick: Hellooooooooo!

Chegamos ao fim, se verdade dessa vez.

Eu queria agradecer mais uma vez vocês por essa companhia incrível nessa pequena jornada e espero que continuem por aqui para mais loucurinhas.

Quero agradecer à Donna por me aguentar durante esse 1 mês e meio, ter paciência e surtar comigo.

Feliz vida Luma! Te amo infinitos!

Com amor,
Para a Luma! (E vocês 💜)

Extraño-TeOnde histórias criam vida. Descubra agora