Lara Cooper - Brasil.
Primeiro dia para respirar fundo e lembrar pra mim mesma que o que eu estou vivendo é verdade. Eu agora estou em São Paulo, fazendo uma faculdade que eu amava. Só bastava que as coisas dessem certo.
Meu lado sonhadora, tímida, ansiosa e medrosa entrou em ação. Comecei a dizer pra mim mesma que eu sou capaz.
Entrei pra faculdade com muito esforço, meus pais me deram do bem e do melhor para que eu estivesse aqui, querendo fazer algo que eu realmente gosto.Meus pais são as pessoas que eu mais admiro no mundo. Eles dois juntos, trabalharam muito para poder me ajudar e poderem morar aqui comigo, pois eu seria incapaz de vir pra outro lugar do mundo morar sozinha!.
Sem contar que eu não viveria sem o consolo da minha mãe e da sua comida. Também não viveria sem o abraço do meu pai e de seus conselhos. Ou seja, eu dependia de meus pais.Observei meu livro novo que eu havia comprado. Lindo, maravilhoso. Como se fosse a minha vida, eu o guardei na minha instante, dentre outras dezenas que eu tinha ali.
Foi quando eu senti fome. Sim, fome! Eu era uma daquelas pessoas que necessitava de comida a qualquer comigo. Eu necessitava de alguma coisa pra acabar com a minha fome.
Suspirei bem alto e fui para a cozinha, percebendo que já era noite.O clima aqui é bem estranho! Muda-se rapidamente, quase que a gente não percebe.
Mas eu nunca vou pode esquecer do clima da minha cidade natal.
Eu e meus pais vinhemos da Bahia, onde sentimos tanta saudades que até dói. Dói mesmo quando nos lembramos do nosso sotaque; da nossa herança e dos nossos toques apimentados das comidas.
Lá a gente tem uma forma diferente, ainda mais quando se diz, degustação. Várias coisas gostosas.- Oh, aí está você! - Minha mãe se virou pra mim com um sorriso e me analisou. - Está com fome?
- Muita. - Respondi, roubando um pouquinho do molho que estava em cima da mesa. - Isso aqui tá uma delícia!
Minha mãe deu uma empurrada na minha mão, de brincadeira. Eu amava tanto meus pais, que não imaginava uma vida sem eles, mesmo que eu sei que eles não vão estar aqui pro resto da vida.
E era esse pensamento, que me fazia curtir todos os momentos com os meus pais. Eu falava pra eles o que eu sentia, o que eu desejava...- Você está ansiosa pra faculdade? - Perguntou, voltando a mecher em uma de suas panelas.
Pensei um pouco, antes de respondê-la. Por um lado, eu não gosto de mentir pra minha mãe ou meu pai, mas também não queria deixar eles preocupados ou pensativos demais.
- Sim, mamãe. - Coloquei um sorriso no rosto e fingi empolgação. - Imagine, eu sonhei com isso desde criança. Depois que eu terminar, posso ser uma psicóloga. - Acabei deixando o medo de lado. - Obrigada, mamãe!
- Pelo quê? - Vi que em seus olhos surgiam lágrimas de alegria e orgulho por mim.
Gratidão. Era tudo que eu sentia. Eu queria dar orgulho aos meus pais, poder ajudá-los quando eles precisassem de mim.
- Por tudo. Por ter me dado a vida; por sempre me ajudar, por nunca desistir de mim e estar aqui comigo! - Sorri, deixando uma lágrima de alegria escapar.
- Ah minha filha, não precisa me agradecer. Sabe que eu e o seu pai, te damos tudo, porque queremos ver a nossa estrelinha brilhar.
Minha mãe se aproximou de mim, me dando um abraço apertado.
- Ops! Por que não me chamaram? - Logo meu pai descia as escadas, com seu uniforme de operador.
Sorrindo, nos aproximamos os três juntos e demos um abraço coletivo.
- Então, como foi o seu dia? - Minha mãe puxou assunto com o meu pai.
- Oh, foi bem difícil eu me acostumar com todo mundo, mas eu fiz um amigo lá. - Ele comentou e depois demonstrou estar super animado. Meu pai é o tipo de pessoa que fica feliz com qualquer amigo. Até parecia uma pessoa nova que vai pra escola no primeiro dia e faz um amigo.
- Que bom, papai! - Eu disse, deixando os dois lá e fui em frente a TV.
[...]
Já era bem tarde da noite, mas a gente estáva assistindo a um filme. Ele era maravilhoso.
Naquele dia, eu fiquei estudando algumas coisas; assistindo, lendo. Bem cansativo, mas se eu quisesse entrar pra faculdade bem inteligente, eu precisava estudar bastante.- Vamos dormir. Já está tarde! - Meu pai disse, acordando a minha mãe.
Pois é. Meus pais também gostavam de assistir comigo. Pelo menos eles me faziam companhia.
- Ok. - Assenti, antes de estralar meus ossos. - Eita, que dia!
Meus pais me desejaram boa noite, breijaram minha testa ( como sempre faziam), e disseram que me amavam. Assim, eu também os respondi.
Subi para o quarto, ligando a luz do abajur.
Com a preocupação de ser recebida mal na faculdade, a ideia de que ninguém gostasse de mim, acabei dormindo sem descobrir.***
Seguinte...
N/A: a história está passando por revisão e caso ache algum erro, pode ser por causa que passo os olhos rapidamente e as vezes não vejo o erro.
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Idiot - Beijo Raro.
Novela JuvenilLara Cooper veio da Bahia com a família, para fazer faculdade de psicologia. Até então, as coisas estavam indo super bem, se não fosse um esbarrão que ela havia participado, com um garoto totalmente diferente dos outros. Ele era Edward Fernandes, um...