Tudo o que Amy tinha na bagagem era esperança, depois de ser rejeitada por todos que conheceu ao longo dos seus vinte anos, ainda sofreria quando conhecesse Oliver Green, um viúvo que tinha como companhia a solidão, tristeza e a falta de esperança.
...
Eu estou muito preocupada com Colin, ela saiu daqui muito rápido, sei que está chateada com Jamie, mas também os meus problemas com Oliver vem me deixando chateada, afinal ele anda muito misterioso e sempre está viajando, eu não sei onde vai e nem sempre sou avisada quando volta, desde o casamento o sinto mais frio e distante, eu pensei que ele estivesse apaixonado quando me pediu em casamento, mas definitivamente acho que me enganei, quando está em casa me trata como se eu não estivesse e sempre me responde grosseiramente quando eu o questiono, Goethe pede que eu tenha paciência, mas apesar de tudo isso eu ainda o amo muito e quero ficar bem com ele, por isso estou seguindo o conselho de Goethe, as crianças andam reclamando a falta do pai e eu inventando desculpas.
— Amy o almoço está na mesa, quer que eu busque as crianças? Me pergunta Kyara.
— Oh! Sim por favor. Eu já estou indo pra lá, obrigada Kyara.
As crianças almoçam e vão com a vó materna em uma festinha da família e assim que elas se vão, eu subo para o quarto para me deitar um pouco e quando estou quase dormindo ouço barulho na porta e acabo me assustando.
Me levanto e vejo Oliver parado na porta.
— Oi, eu não o esperava tão cedo.
— Mesmo! E por isso está dormindo? Diz e entra no quarto empurrando a porta fazendo com que ela bata forte.
— O que houve? Porque está assim tão impaciente e distante?
— Vai começar a me encher com suas perguntas depois de uns dias longe de casa? Diz tirando os sapatos.
— É o mínimo que deve responder, afinal sou a sua esposa e tenho esse direito.
— Não tem direito nenhum, são apenas negócios e você não entende nada disso.
— Está bem, eu não vou ficar aqui sendo insultada por isso, eu esperava que você sentisse saudades quando chegasse em casa me enchesse de carinho, mas você não consegue isso não é mesmo?
— Como? Me enche de perguntas e ainda quer carinho, você deve estar louca mesmo. Eu que deveria estar cobrando isso quando chego em casa, afinal quem trabalha duro sou eu, quem está estressado sou eu, é o mínimo que uma esposa deve fazer quando seu marido chega em casa. Mas você só pensa em você. Diz tirando a camisa.
— Oliver o que aconteceu com a gente, eu quero tanto me entender com você, mas está sendo impossível nosso diálogo eu não dou conta. Assim fica difícil continuar em uma relação.
Então ele muito furioso vem em minha direção e diz:
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— Quer ir embora? É ISSO? Eu fico assustada com seus berros e fico olhando para ele sem entender a agressividade.
— Mas porque está gritando? Eu pergunto ele continua no mesmo tom agressivo.
