Capítulo 52 - Amy MacDowell

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— Amy... Amy, onde você está?  O que, ele quer agora? 

— Estou aqui, na sala de televisão.

— Vamos, jantar fora hoje nós dois apenas. O que ele quer com tudo isso? Qual é o truque.

— Melhor ficarmos em casa, não quero deixar as crianças para jantar, sozinhas e depois estou com uma dor de cabeça... não quero sair, na verdade.

— Pensei, que gostaria de sair um pouco comigo. Diz, ele sentando no braço do sofá.

— Por que isso agora Oliver? O que foi que mudou? Ele, me olha por uns minutos, em seguida cruza os braços e parece inconformado.

— Só quero levar a minha esposa para sair um pouco, é difícil compreender isso?

— Não seria, em um casal normal, mas ao que se refere a nós...

Ele se aproxima, e eu ergo os meus braços para o rosto, por um minuto pensei que fosse me bater.

— O que está fazendo? Ele, pergunta e eu bem devagar abaixo, os braços.

— O que está fazendo? Ele, pergunta e eu bem devagar abaixo, os braços

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— Pensei que... só pensei que fosse me bater.

— Por que eu faria isso? Pergunta-me, e continua em minha direção se aproximando, e me encara esperando minha resposta, eu disfarço e me afasto.

— Como pode me perguntar isso? É o que mais faz ultimamente. Eu, não sei o que deu em você, mas estou cansada de ter medo de você, não entendo o que mudou?

— Nada mudou. Diz, e senta novamente.

— Então, ainda sou vadia, mentirosa e interesseira, ou seja, ainda mereço apanhar a qualquer momento? Eu, desejo que ele responda não, mas ele sai, sem dizer nada, se eu visse uma possibilidade de mudança, eu ficaria, pelo menos pelas crianças, ele deve estar planejando algo, e isso me dá medo.

— Kira, eu vou precisar da grana que me ofereceu, e assim que puder eu devolvo, Jamie não vai me ajudar, Colin acabou de me ligar, e Oliver está muito estranho, estou com muito medo dele. Eu não tenho a quem recorrer, eu preciso ir amanhã.

— Está bem, menina! Agora, fica calma! Eu já estou com o dinheiro aqui comigo, amanhã após que ele sair eu entrego a você. E, como vai fazer para sair? O motorista tem ordens para ir com você onde for.

— Eu sei, pensei em dar um chá a eles com uns comprimidos para dormir, é o único jeito.

— Está doida Amy, isso pode ser perigoso, e depois vai acabar sobrando para mim.

— Não vai, porque quando ele acordar, vai contar que fui eu que dei o chá e assim ficar claro que você não sabia de nada.

— Não sei! Não posso perder o emprego, na minha idade, não iria encontrar nada, mas eu vou preparar o chá e você irá oferecer, e eu estarei nas compras do almoço de amanhã.

— Perfeito! Será assim, eu tenho que ir, não tenho mais tempo, minha barriga está crescendo e logo, serei descoberta, preciso proteger meu filho...

— O que foi Amy? Pergunta, me tirando dos meus pensamentos.

— Terei que sacrificar dois filhos, para proteger um, isso é tão difícil, mas não posso levá-los comigo, vou sofrer diariamente, Oliver, me tirou bem mais que eu pensei, matou os meus sonhos de ter uma família, amar, ser amada, mas acredito que ele saiba disso. Aff! Vou precisar, de muita força, para continuar...

Kira segura em minha mão e diz:

— Conseguiu até aqui, ninguém irá te parar agora, nem mesmo você, quanto as crianças, eu vou ficar de olho, e depois Goethe está voltando, ele não se atreveria a fazer nada, com ela por perto. Precisa pensar em você, tem que pensar no seu filho, e depois que estiver bem, não volte a procurar seus filhos, esqueça-os de uma vez por todas, embora você seja a mãe, isso é somente no seu coração, tenho certeza que você os, ama muito, porém, não pode se responsabilizar por eles, quando não consegue fazer isso nem mesmo por você. Filha, você é mais forte do que pensa, e eu sei que vai conseguir, agora chega, suba toma um banho e aceite o convite para o jantar, ele precisa estar seguro que não fará nada.

— Não tenho vontade de sair, e queria passar essas poucas horas que ainda me restam, com quem realmente me importa, quero muito ficar com as crianças, preciso me despedir deles, quero deixar claro o quanto eu os amo.

— Poderá fazer depois do jantar, estará aqui para colocá-los para dormir, se ele insistir não negue, faça ele ficar feliz.

— Está bem! Farei isso.

— Ótimo! Seja uma boa menina, enquanto estiver com ele, e tudo sairá bem.

Ao voltar para o quarto, tomo um banho e coloco uma roupa elegante, ele está sentado, me olha por uns minutos parece me admirar, eu desvio o olhar, ele se levanta e diz:

— Mudou de ideia? O que a fez aceitar o meu convite? 

— Minha dor de cabeça foi embora, e Kira dará o jantar para as crianças depois vão assistir um filme, então nada mais me impedi.

— Sei... está bem, então vamos? 

— Vamos! Ele, aponta a porta para que eu siga a sua frente. Em seguida seguimos para o restaurante sem dizer uma palavra, mas observo que me olha insistentemente.

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Amor no outonoOnde histórias criam vida. Descubra agora