Capítulo 54 - Jamie Green

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— Colin! A chamo assim que entro em casa.

— Oi! estou aqui na cozinha!

— Sabe, algo sobre Amy? Ela, me olha desconfiada.

— Porquê? O que houve?

— Não sei, Oliver me ligou dizendo, que ela saiu e levou algumas peças de roupa, acredita que ela se foi. Ela, te falou algo sobre ir embora?

— Sim, mas ela falou com você também, se esqueceu de ficou de ajudá-la e depois desistiu?

— Não! Óbvio que não esqueci, mas eu não podia ajudá-la meu irmão estava tentando acertar as coisas, eu queria somente que eles ficassem bem...

— Bem, Jamie? O teu irmão estava agredindo ela por nada, como acredita que ela ficaria bem?

— Eu sei, ela entrou em contato com você? Colin, pensa um pouco depois olha para o chão, em seguida responde:

— Eu sei, exatamente o que você sabe, ela não entrou mais em contato. O que seu irmão pensa em fazer?

— Já fez, colocou um detetive atrás dela, não sei como vai ser, caso ele a encontre, mas não parece aborrecido, até entendeu o que ela fez, disse estar esperando por isso, só não esperava que ela saísse escondido, como se tivesse fugindo do perigo, isso deixou ele mal.

— Mas é exatamente isso que ela fez, fugiu do mal, o que houve com seu irmão para tomar uma atitude tão horrível assim?

— Colin, eu sei que nada que eu fale, vai amenizar o que ele fez com ela, mas não se esqueça, que homem enganado, pela mulher e o irmão, pelo próprio pai, afinal ele ficou do lado errado, Oliver foi a vítima, penso que isso o fez agir dessa forma, eu não faria a mesma coisa, mas também não perdoaria, caso tivesse sido enganado novamente.

— As pessoas erram Jamie, seu outro irmão errou, seu pai errou, Stephanie também, e quem pagou por isso, foi Amy, não entendo essa conta!

— Você sabe bem, que ele pensa que ela o enganou também.

— Sim, eu sei, mas ele não pode provar isso, somente acreditou na mentira da Stephanie, a mulher que o enganou, acha justo? Porque ele não fez o mesmo com ela quando a encontrou? Amy, tinha medo de respirar perto dele, sempre boazinha, porque estava acostumada a ser maltratada a vida inteira, espero que ele não a encontre.

— Tem razão, eu só queria que se acertassem.

— E como está a investigação, conseguiu descobrir algo em favor da Amy?

— Eu e Oliver, combinamos uma armadilha para conseguir fazer com que Stephanie confesse o que fez.

— E como pretendem fazer isso?

— Ainda não sei Colin, mas vai ficar sabendo de tudo em breve. Espero que ela caia, porque se isso não acontecer Oliver não vai descansar enquanto não encontrar Amy.

— Não entendi, se der certo, aí que ele terá que encontrá-la para pedir perdão.

— Não sei, ele tem muito medo de ter errado tanto com ela, talvez por isso ele prefere insistir, em que ela o enganou, no fundo, ele sabe que pode estar errado.

— De qualquer forma, eu acredito que será tarde demais, Amy se decepcionou demais para esquecer tudo o que viveu.

— Bom, eu vou voltar ao trabalho depois falamos mais, agora me dá um beijo.

— Já? Porque não fica mais um pouco posso lhe dar mais do que apenas um beijo.

— Já? Porque não fica mais um pouco posso lhe dar mais do que apenas um beijo

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— Assim, vai me fazer perder o emprego, sabe que eu te amo muito. E quero muito ficar com você, mas preciso ir, certamente vou cobrar o algo a mais quando voltar do trabalho.

— Isso, se Oliver deixar você em paz. Eu, olho para ela. — Porque está me olhando assim? Ele não vai te deixar em paz, sabe disso. Foi assim da outra vez, quando ela esteve aqui em casa, se lembra?

— Sim, eu me lembro bem, ele só confia em mim, e conta comigo, não vou e não quero deixá-lo sozinho.

— Ah! Já entendi, fica tranquilo, faça o que tem que fazer não sou eu quem vai impedir. Eu, sorrio, enquanto ela brinca dando volta na ilha da cozinha, em seguida faz sinal com o dedo indicador me chamando. Eu, mais do que depressa corro em sua direção e a tomo em meus braços.

A caminho da delegacia, Oliver me liga, e vejo que Colin tinha razão, ele não vai me deixar em paz.

— Oliver, algum problema? Pergunto assim que atendo.

— Eu, quero conversar com alguém se não vou enlouquecer. Diz, fazendo pausa entre as palavras.

— Fica calmo, vamos resolver uma coisa de cada vez, primeiro vamos fazer Stephanie confessar a verdade, depois encontraremos Amy, até lá, tente focar.

— É fácil falar, mas está impossível de suportar a ausência dela, estou com medo Jamie, de ter sido um babaca todo esse tempo, e ter machucado a única mulher em que amei de verdade nessa vida.

— Amy, é uma mulher incrível, ela irá te perdoar, é só uma questão de tempo. E depois, você irá compensá-la por todo o mal que lhe causou. Tente ficar tranquilo irmão, seus filhos vão precisar de você, mais do que antes, eles já sabem que a mãe deles foi embora?

— Ainda não, também nem sei como contar, minha sorte é que Goethe chega amanhã, não sei se vai ajudar muito em relação às crianças, mas certamente será um alívio saber que alguém que realmente se importa estará conosco em casa.

— Eu me importo também, vê se não esquece que se precisar de qualquer coisa a qualquer hora, pode me procurar.

— Eu sei, obrigado por ter paciência comigo, você é o melhor irmão que um homem pode ter.

— Eu também te amo irmão. Se quiser depois do trabalho podemos sair tomar uma bebida para relaxar e assim pôr o nosso plano em ordem.

— Eu, até que gostaria, mas não posso, vamos ter que deixar para amanhã.

— Porquê? O que vai fazer?

— Hoje nada, vou para casa assim que terminar por aqui, é que amanhã tenho uns exames para fazer, por isso sem bebida alcoólica.

— Está se sentido bem?

— Sim, são exames de rotina, todos aqui da empresa vão fazer, é periódico.

— Então nos vemos amanhã, depois do nosso expediente.

— Com certeza.

Assim que desligo, volto o caminho para delegacia. E tenho uma bela surpresa assim que entro.

— Stephanie? O que está fazendo aqui?

— Precisamos conversar, Jamie. Eu, a convido para entrar na minha sala.

— Sente-se fique à vontade, quer tomar um café, uma água?

— Não! Obrigada!

— Então, o que quer falar comigo?

— Jamie, preciso de sua ajuda, quero muito ver meus filhos, e sei que você tem boa influência sobre seu irmão, estou disposta a fazer um acordo.

Eu sento em minha cadeira, a sua frente e inclino para trás descansando minhas costas, mal acreditando no que estou ouvindo, a oportunidade que precisamos para fazê-la confessar.

— Sabe, perfeitamente que isso será impossível, não é mesmo?

— Mas, são meus filhos, eu tenho esse direito, Oliver não pode me castigar pelo resto da vida.

— Você perdeu esse direito, quando renunciou eles para fugir com meu outro, irmão. Ela, me olha assustada.

— Já sabemos de tudo Stephanie, meu pai nos contou, me diz uma coisa, o que aconteceu depois que fugiram? Ela, olha para suas mãos, parece envergonhada.

— Não vim, falar sobre isso.

— Mas, acho melhor falarmos sobre tudo que possa fazer Oliver conceder as visitas, se contar tudo, eu me disponho a te ajudar a esse respeito.

— O que, quer saber?

— Para começar me conta, o que houve de fato entre você e Will.

— Para quer, saber isso?

— Porque ninguém me fala nada, eu quero saber o que aconteceu com minha família, é um direito meu.

— Jamie... olha só isso já faz muito tempo, eu quero apagar isso da minha vida, será que pode entender isso?

— Posso, mas agora eu quero saber o que houve depois que, fugiram.

Preparo um gravador na gaveta sem ela perceber. Ela pede um copo de água, e após tomar começa a sua história.

Votem e comentem muito. 💋💋💋

Amor no outonoOnde histórias criam vida. Descubra agora