Capítulo 25 - Amy MacDowell

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Acordei bem cedo para deixar as crianças pronta para escola, depois me sento com Kira e tomo meu café na cozinha, Oliver ainda estava dormindo, acho que ele não vai para a empresa hoje. Depois de mais ou menos meia hora ele aparece na cozinha, apenas de roupão. E seu semblante parece sereno e depois me dá um sorriso, então me levanto e falo:

— Quer tomar o seu café aqui, ou prefere que leve para a sala de refeição? Ele fica me olhando por uns minutos depois fala:

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— Quer tomar o seu café aqui, ou prefere que leve para a sala de refeição? Ele fica me olhando por uns minutos depois fala:

— Vou tomar um banho, leve o meu café no escritório. Assim que termina de falar ele sai. 

— O que deu nele? Pergunta Kira.

—  Não sei, mas eu vou preparar a bandeja de café, antes que eu o aborreça.

— É melhor mesmo, ele age como se nada aconteceu ontem, tenho pena de você menina, não sei como consegue viver com alguém bipolar.

— Pois é, eu que o diga, mas espero que tudo isso tenha passado e ele melhore seu comportamento, porque não sei se vou aguentar, tenho muito medo pelas crianças, afinal, eu não posso deixar elas com ele, agora sou a mãe também no papel, mas antes disso já me sentia mãe deles, se tornaram a minha vida, e são tão frágeis, tão dependentes, perderam a mãe biológica muito cedo, eu não vou deixá-los sozinhos mais uma vez, preciso ser forte por eles agora.

— Eu sei, mas mesmo assim tenho pena de você, ele sempre foi arrogante, mas está a cada pior, algo aconteceu e precisa descobrir o que foi, vai voltar aquele quarto para investigar mais?

— Sim, preciso voltar lá, mas ele não pode estar em casa, se ele me pega lá, me mata. E espero realmente que ele viaje logo, antes que Goethe volte, porque se não, vai se tornar impossível essa minha busca.

— Pode contar comigo, estou junto com você nessa. Então dou um abraço em Kira, e agradeço. Depois pego a bandeja, onde tem suco, café, ovos mexido com bacon, e umas torradas. Então depois de uns vinte minutos levo até o escritório. Bato na porta e o ouço dizer que posso entrar, está sentado olhando alguns papéis, deixo a bandeja na mesa, e me viro para sair, quando o ouço falar.

— Onde vai? Eu me viro e olho para ele.

— Precisa de mais alguma coisa? Pergunto e ele para de olhar o documento em sua mesa e me olha, em seguida diz:

— Não foi essa a minha pergunta.

— Eu vou para o nosso quarto, vou me preparar para ir ao colégio, pensei que precisasse de mais alguma coisa.

— Esse é seu problema, pensa demais, quer saber demais, e eu já não havia dito que não iria voltar às aulas?

— Mas eu... pensei que havia dito em um momento de...

— Eu disse que não voltara às aulas, é exatamente o que vai fazer.

— Mas foi você mesmo que conseguiu a vaga para mim e fez questão que eu estudasse, porque isso agora?

Amor no outonoOnde histórias criam vida. Descubra agora