Acordo e não vejo Oliver do meu lado, então olho para o relógio e são quase oito horas da manhã, me levanto tomo um banho e desço para o café, preciso me apressar, estou atrasada, queria estar no hospital assim que amanhecesse o dia.
Quando chego a sala de refeição, Oliver e Gael estão tomando o café juntos, e quando o garoto me vê, abre um sorriso, o mais lindo que já vi em minha vida. Eu vou pra junto dele e o beijo e depois ganho um abraço bem apertado, me diz o quanto estava com saudades. Quando olho para Oliver, ele está limpando a sua boca com o guardanapo e um sorriso bobo nos lábios, depois diz:
— Como passou a noite? Dormiu bem? Eu sorrio pra ele, retribuindo o sorriso que ele me lança e depois respondo:
— Muito bem e você? Pergunto para ter certeza do seu humor.
— Bem, muito bem, a noite foi ótima.
— Você vai me levar até o hospital? Ele me olha em seguida responde:
— Toma seu café primeiro.
— Mas Oliver já estou atrasada, queria estar lá bem cedo.
— Calma, ela está realizando mais alguns exames de sangue agora de manhã, espera ela voltar para o quarto, ela sofre muito com esses exames, e depois quando estiver no quarto iremos.
— Não posso esperar, quero ir pra lá agora, ainda mais sabendo do medo que ela tem agulhas, quero estar do lado dela, será que pode por favor me levar, ou eu posso ir com o motorista.
Ele se levanta e diz:
— Toma seu café e depois iremos para o hospital. E sai, jogando o guardanapo na mesa, quando percebo os olhinhos assustados de Gael, dou-lhe um sorriso e em seguida falo:
— Está tudo bem filho, vamos tomar o café? Ele concorda e em seguida começa a contar sobre seus brinquedos e o joguinho que gostaria de ganhar e que Oliver não comprou. Então eu o tranquilizo dizendo que depois que eu verificar do que se trata podemos conversar com o papai, ele me olha esperançoso.
Tomamos o café, e em seguida Kira entra, conversamos um pouco e depois ela me apresenta a nova colaboradora Bertha, mais babá pelo que eu entendi, foi quem ficou cuidando das crianças esse tempo que fiquei fora quando eles não estavam na casa das avós. Logo depois fui até o escritório já era quase nove horas e Oliver estava demorando muito, bati na porta e o ouço dizer para que eu entre, o que fiz em seguida.
— Já tomei o café podemos ir? Pergunto enquanto ele está analisando uns papéis. Em seguida ele levanta os olhos para mim e diz:
— Claro! Podemos ir. Pegou as chaves, em seguida abriu a porta para que passasse antes dele, entramos no carro, e seguimos até o hospital em silêncio até que eu resolvo quebrar o silêncio.
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Amor no outono
RomanceTudo o que Amy tinha na bagagem era esperança, depois de ser rejeitada por todos que conheceu ao longo dos seus vinte anos, ainda sofreria quando conhecesse Oliver Green, um viúvo que tinha como companhia a solidão, tristeza e a falta de esperança. ...