Oliver, entra no quarto, e parece muito zangado.
— Levante, vamos a um jantar na casa de Jamie. Diz, me encarando.
— Eu, não vou! Digo, me levantando.
— Você vai, nem que eu tenha que te amarrar, não entende, que você vai fazer o que eu mando, e se questionar pode ser perigoso para você?
— O que você quer Oliver? Me matar? Porque, não me dá o divórcio, e acabamos com tudo isso?
— Acredita, que isso é possível, não é verdade? Mas, nunca vai se livrar de mim, não vou deixá-la ir, sabe que meus filhos não ficarão bem, sem você.
— Então, para de me bater, seja lá o que você quis dizer com suas surras, eu não entendo nada, precisa conversar, dizer o que foi que acredita que eu fiz dessa vez, porque nada do que me acusa é verdade, eu não sou obrigada a viver com um homem, que só me maltrata, agora se quiser que eu o acompanhe vai ter que me amarrar, porque só saio daqui com você, morta!
— Sabe bem, que não vou matá-la, porque a quero viva, para sofrer tudo o que me fez passar, mas terei um enorme prazer de te deixar aqui nessa casa, mas lá embaixo naquele quarto, você conhece bem, toda vez que me desobedecer, irá pagar, eu vou me trocar, se mudar de ideia se apresse, sabe que não gosto de esperar.
— Eu, te odeio! Com todas as minhas forças, você vai pagar por cada surra que me deu, e por cada acusação, vai descobrir que nunca fiz nada do que te contaram, e foi injusto comigo esse tempo todo, não percebe que difiro de, Stephanie? Nunca, te enganaria, seja lá o que ela tenha feito, mas uma coisa eu posso te garantir, um dia vai se arrepender, mas eu não vou te perdoar, sabe porquê? Ele, me olha sem demonstrar nada, apenas seu olhar está frio. — Porquê, nesse dia, o meu amor por você estará morto, e nada do que faça irá, ressuscitá-lo.
— Acabou? Agora, vá se arrumar! Diz, e vai até o banheiro.
Eu, me deito na cama, encolhendo as minhas pernas e abraço os meus joelhos, quando ouço uma batida na porta do quarto.
— Amy, chegou para você. Diz, Kira.
— O que deve ser. Pergunto quando ela me entrega um cabide com um saco protetor branco por cima.
— Parece, ser um vestido, vamos abra para podermos, ver. Diz, Kira entusiasmada. Eu desço o zíper do saco plástico, e me deparo com um lindo vestido.
— É lindo! Menina, ele deve estar arrependido do que fez, e quer te agradar.
— Não, se engane Kira, isso é para um jantar na casa de Jamie, o qual eu não pretendia, ir.
— Não, pretendia? Mudou, de ideia? Pergunta-me, olhado o vestido.
— Sim, se eu não for a esse jantar, ele vai me trancar no porão, e como vou poder dar continuidade na minha fuga, por isso é melhor eu me arrumar e tentar disfarçar essa marca que me deixou no, rosto.
— Minha querida, eu sinto tanto por você. Pelo, jeito não tem outra, saída.
— E que esperava, que eu passasse a noite naquele lugar frio e escuro?
— Estou, falando da sua fuga. Diz, sussurrando com uma das mãos escondendo a sua boca.
— Sim, não há o que pode ser feito. Vou, ter que ir embora, agora me deixe sozinha, antes que esse homem saia do banheiro e nos ouça, seria mais um problema para mim, e com consequência para você.
— Espero que se divirta, mesmo sabendo que não será, fácil.
— Obrigada, Kira. De repente, Oliver sai do banho, enxugando seus cabelos com uma tolha, e em encara, Kira sai, ele dá um sorriso cínico, e diz:
— Chegou o vestido, para você ver que não sou tão mal, assim.
— Nada, do que faça, vai me convencer que você não é mal, embora tenha entendido o seu sarcasmo. Digo, e fico de costas para ele, pronta para ir o closet, quando ele diz:
— Que bom, que entendeu! Eu, suspeitava que não era tão, ingênua.
Após, me arruma volto para o quarto, e ele está me esperando, não falo nada pego minha bolsa de mão, e caminho até a porta, quando o ouço falar:
— Espera! Tenho, algo para você. Eu, me volto para ele, porém fico parada no lugar, ele se aproxima com um colar em sua mão, pede para que eu fique de costa, nesse momento percebo que ele sente meu cheiro e depois beija o meu pescoço e diz:
— Você, me enlouquece! Não, queria ter te conhecido. Diz, passando sua boca, pelo meu pescoço, e depois continua:
— Eu, quero muito fazer amor com você agora. Eu, me viro e o encaro:
— Não, vai conseguir, nada do que está imaginado. Não, depois do que fez comigo. Digo, e me afasto, e caminho até o aparador, ficando de costas para, ele. Ouço, quando se aproxima, e diz:
— Sabe, bem que não pode me recusar, sou teu marido, ou melhor, o teu dono, e vai fazer o que eu quiser e quantas vezes eu quiser! Está, entendendo? Segura-me meus cabelos, me puxando para perto do seu rosto.
— Responde Amy!
— Sim, estou! Agora, me solta está me machucando.
Então, ele me solta e me olha dos pés a cabeça, e diz:
— Está linda! Depois, seus olhos param, na minha cintura e ele completa:
— Parece, que está engordando! E, após falar me encara.
— Não vejo como, eu acredito que emagreci. Tento, disfarçar.
— Percebi, uma barriguinha saliente, ou isso é outra coisa?
— O que, está pensando? Pergunto, colocando o meu casaco, e caminho até a porta, ele me segura e continua:
— Há uma hipótese, disso ser uma gravidez?
— Não, tem! Pode, ficar tranquilo!
— Espero, que seja assim mesmo. Odiaria, ter um filho com uma mulher baixa como, você. Ouvir, isso me irrita muito, então eu não posso evitar, me viro e acerto um, tapa em seu rosto, vejo seus olhos faiscar, mas ele não reage, me segura pelo braço e me leva até o carro, me joga lá dentro, diz algo a um dos seguranças e em seguida dispensa o motorista e entra no carro.
— Vamos, nos divertir hoje. Vai, conhecer o seu papai, ou melhor, seu padrasto.
— Oliver, do que está falando? Seu pai, com minha mãe, não estou entendendo nada! Como pode ser isso?
— Pensei, que você me responderia essa pergunta, mas insisti em se fazer de vítima.
— Eu, não sei porque perco o meu tempo com você.
— Não perde, e hoje vamos nos divertir, eu prometo, pelo menos eu vou, isso eu garanto.Votem e comentem muito! 💋💋💋
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Amor no outono
RomantizmTudo o que Amy tinha na bagagem era esperança, depois de ser rejeitada por todos que conheceu ao longo dos seus vinte anos, ainda sofreria quando conhecesse Oliver Green, um viúvo que tinha como companhia a solidão, tristeza e a falta de esperança. ...