Tudo o que Amy tinha na bagagem era esperança, depois de ser rejeitada por todos que conheceu ao longo dos seus vinte anos, ainda sofreria quando conhecesse Oliver Green, um viúvo que tinha como companhia a solidão, tristeza e a falta de esperança.
...
Depois de assistir com as crianças, os coloquei na cama, e nada de Oliver voltar para casa, então eu vou a cozinha para encher a garrafa de água para levar ao quarto, mas depois de pensar por uns minutos liguei para Jamie e contei tudo o que Oliver me disse a respeito de Stephanie.
— Não pode ser Amy, que meu irmão seja assim tão cego, ele me disse que a procuraria para saber o que ela sabia, mas jamais poderia imaginar que ela mentiria assim.
— Poie é, agora preciso provar que ela está mentindo, mas não sei como fazer isso, Stephanie planejou tudo, ela é meticulosa, calculista, sabe perfeitamente que apesar de Oliver ser um homem inteligente, ela mexe com seu ponto fraco, que é a dificuldade que ele tem de acreditar nas pessoas, e por mais que não pareça, ele é sensível, e não consegue perceber que essa história que ela contou está cheia de furos.
— Deixa eu pensar, precisamos armar uma situação e gravar tudo o que ela disser, somente temos que esperar, agora não há nada que o fazer.
— Está bem, mas Jamie eu preciso que isso aconteça rápido, não posso suportar mais a desconfiança de Oliver.
— Amy, ele tem machucado você? Quero dizer...
— Não Jamie, está tudo bem, são as desconfianças que estão me machucando agora. Respondo antes que ele termine a frase, não quero que ele indisponha com o irmão e depois também tenho vergonha de falar isso abertamente.
— Eu vou ver o que dá pra fazer, mas sem chamar a atenção dela, Stephanie é uma mulher que saber seduzir com as palavras, e por mais que eu sinta ter que dizer isso a você é capaz dela envolver ele, fazendo com que ele duvide até mesmo se realmente se chama Oliver.
— Obrigada Jamie, eu não sei o que faria sem você. Então nos despedimos, e eu desligo o celular, e quando eu vou subir para o quarto, me assusto com Oliver parado encostado na parede, e está com a calça do pijama, provavelmente, ele chegou trocou de roupa e veio me procurar.
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— Quem é a pessoa que tem te ajudado tanto, que faz você pensar, que não saberia o que fazer sem ela?
Eu fico olhando para ele, e não consigo pensar em nada para dar uma desculpa, não quero contar que estava falando com Jamie, porque teria que explicar o que estávamos falando e talvez ele me obrigasse a desistir da ideia, então com a minha demora para responder, ele grita:
— FALA!
— Com uma amiga da escola, eu perdi alguns trabalhos e pedi que ela me ajudasse com isso...
— Deixe me ver o celular.
— Oliver, eu...
— Me dá o celular, quero saber se realmente falava com uma amiga, ou se está mentindo pra mim, mais uma vez.
