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[...]

Vou ao andar de baixo já limpa. Carol estava na cozinha e sobre a bancada havia um prato com alguns cookies dentro.

— Parece estar delicioso. — Digo com um pequeno sorriso.

Pego um cookie e mordo um pedaço. Arregalo os olhos ao sentir o sabor, Carol sorri.

— Caralho Carol... Isso está muito bom. — Mordo mais um pedaço. — Onde estão Lizzie e Mika?

— Elas faleceram... — Carol diz. — Na verdade a Lizzie matou a Mika...

— Céus! Aquela garota era louca. — Balanço a cabeça. — Mas eu sinto muito... Sei que elas eram importantes para você.

— Elas estão em um lugar melhor agora. — Carol sorri.

Eu concordo. Em minutos não havia mais nenhum cookie dentro do prato.

— Vá descansar agora... Você está com olheiras terríveis.

— Preciso ir ver Nina.

Carol se coloca a minha frente me impedindo de passar.

— Amber, se você quer cuidar dela precisa primeiro cuidar de si mesma. — Carol diz.

Eu concordo suspirando fundo e subo ao andar de cima, Carol me acompanha vindo atrás. Me deito na cama super confortável com lençóis limpos. Carol me lança um sorriso, antes que ela possa fechar a porta a chamo.

— Obrigada... — Dou um pequeno sorriso.

— Descanse agora. — Ela sorri e fecha a porta.

Suspiro e fecho meus olhos. Quando menos noto caio num sono profundo.

Flashback on

Verifica se uma das casas para eu passar a noite era segura. Quando abro a porta do banheiro saem três homem lá dentro, os três armados. Dou alguns passos para trás e aponta a arma a eles.

— Larguem tudo! — Mando.

— Larga você. — Um homem de meia idade me olha de cima abaixo, enquanto seu parceiro apontava uma arma em minha direção.

Permaneço na mesma posição de antes, apontando a arma em direção a seu peito.

— Estão surdos!? Tudo no chão agora. — Coloco o dedo no gatilho.

— Não faca eu atirar em você princesa... Podemos aproveitar bem mais viva do que morta. — Sorri maléfico fazendo meu estômago revirar.

Meus nervosos fervem em pensar o que já não fizeram com outros garotas.

— O mal tem que ser cortado pela raiz. — Digo e miro na cabeça do único homem que tinha uma arma e atiro. — Não se mecham ou vão ser os próximos. — Digo de forma fria.

— Sua maluca! — O homem de meia idade avança para cima de mim.

Quando apertei o gatilho o tiro acerta o teto. O homem joga minha arma longe e sobe para cima de mim segurando meus braços para o alto.

— Agora você vai ver o que vadias que nem você merecem. — Ele começa a abrir seu cinto.

Começou a me debater de baixo dele.

— Se resistir vai ser melhora para mim. — Sorri.

Ele aproxima seu rosto para me beijar porém eu cuspo na cara dele. Ele nervoso me dá um tapa na cara. O homem se levanta e me ergue pelo cabelo como se eu fosse uma pena. Me joga em direção a parede e logo aparece atrás de mim. Eu olhava desesperadamente para todos os lados tentando ver algo que eu pudesse usar ao meu favor. Dou uma cotovelada em sua costela fazendo o homem se afastar o suficiente para que eu pegue uma estátua e bata na cabeça do homem com toda a força. Ele cambaleia para trás, eu bato mais uma vez. Ele ainda permanece de pé. Pego minha faca do cinto e solto a estátua no chão.

Choices | The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora