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Estava vigiando os homens trabalhando nas cercas com os zumbis, aceitei esse trabalho pois Negan já não está tão bom comigo. Se hoje eu o irritasse é capaz dele me jogar aos mortos.

Um dos zumbi havia escapado das correntes e estava prestes morder o pescoço de um dos trabalhadores. Saco minha arma dando um tiro certeiro na cabeça do caminhante, que cai morto. O homem se vira assustado, mas logo volta a seu trabalho.
Guardo minha arma no coldre e volto a observá-los, para ser mais específica volto a observar Daryl.

Um dom caminhões de suprimentos adentra a comunidade e para alguns metros de mim. Alguns Salvadores começavam a se reunir para descarregar.
Negan aparece e me lança um olhar, eu o encaro antes de revirar os olhos.

O sol estava queimando o tomo de minha cabeça, não via hora para que meu turno acabasse e eu volte a meu quarto.

Tiros ecoam pelo Santuário, matando alguns doos homens que estava adentrando a parte traseira do caminhão. Dou um pulo de susto, e quando o silencioso estala novamente tento controlar minha respiração.

— Para trás! Larguem as armas. — Pausa. — Eu só quero o Negan.

Travo novamente vendo Carl apontando uma arma para os Salvadores. Esse garoto só pode estar ficando maluco.

— Ele matou meus amigos, mas ninguém precisa morrer.

Negan aparece assobiando próximo ao Carl.

— Caralho garoto, você me assustou para cassete!
— Sorri.

Negan agarra um dos homens pela parte de trás do pescoço e joga contra Carl, fazendo o mesmo atirar e Dwight poder agarrar Carl num momento de distração, jogando o garoto no chão, apontando uma arma em sua cabeça.

— Deixem ele em paz! — Grito e pego minha pistola.

Negan se coloca a minha frente.

— Dwight, solte ele. — Negan manda, ainda me olhando com sua feição séria.

O homem sai de cima dele e pega o facão que estava preso em seu cinto.

— Vamos garoto, eu e Amber vamos te mostrar o lugar. — Negan fala virando-se a Carl.

Negan estende a mão mas Carl se levanta por contra própria, com sua cara mais fechada do que nunca.

— O que vai fazer comigo? — Carl pergunta sem medo.

— Primeiro, não destrua a imagem que eu tenho de você. E segundo, quer mesmo estragar a surpresa?
— Sorri.

Os dois caminham lado a lado, eu os encarava atentamente. Negan abre a porta e sobe as escadas, os homens que estavam lá em baixo assim que notam a presença de seu líder se curvam.

— Viu só? Respeito.

Olho de relance para Carl, ele estava sério.
Negan sai andando na frente. Me aproximo rapidamente de Carl, caminhando ao seu lado.

— O que estava pensando? — Digo brava, num sussurro para que Negan não escutasse.

— No fim de tudo. — Diz.

Antes que eu pudesse dizer algo Negan se vira para nós e sorri.

— Estão se enturmando? Bom, não importa.

Negan para na frente de uma porta de madeira.

— Aqui é o paraíso! — Negan fala e abre a porta.

No lugar estava cheio de mulher, com vestidos curtos e justos. Estás sem dúvidas eram as esposas de Negan.

— Você vai querer olhar para os peitos dela, mas pode olhar, elas não ligam e nem eu. — Negan sorri se se aproxima de uma das mulher.

O observo com o cenho franzido e vejo que ambos estavam numa discussão tensa. Olho para Carl e ele tinha seus olhos fixos no chão.

— Você vai sair daqui bem. — O garanto.

— Não é você que decide isso...

— Você vai sair daqui bem.

Carl fica em silêncio, observando Negan. Pensava em como todas aquelas mulheres eram rendidas ao Negan, e o que tiveram que perder para tomar tal atitude.

— Vamos logo com isso, tio. — Digo chamando sua atenção.

Ele da um selinho na mulher e passa entre eu e Carl. Suspiro seguindo o caminho que Negan fazia.
[...]

Ele estava na porta do seu quarto, nunca tinha visto como ele era. Porém com a porta entreaberta, notava que era super confortável. Devido aos recursos que ele praticamente saqueava das outras comunidades.

— Eu e Carl vamos entrar lá dentro, e você vai esperar aqui fora. — Fala me olhando.

Olho para Carl e depois volto encara Negan.

— E se você fizer algo eu tiro o único olho do garoto.

Concordo imediatamente com a cabeça. Negan sorri satisfeito e abre a porta do quarto, permitido a entrada de Carl no mesmo.

— Até daqui a pouco cordeirinho. — Fala e fecha a porta.

Coloco o ouvido na madeira com a expectativa de escutar algo, mas falho. Suspiro e sento-me no chão, pois no momento era a única coisa que eu poderia estar fazendo.
[...]

Choices | The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora