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Acordo com Boris latindo sobre minha cama. Bocejo e levanto-me antes que fique surda. Calço meus sapatos pego minhas armas e desço ao andar de baixo onde Nina estava comendo um pacote de bolacha. Nina joga uma bolacha para mim e eu a pego no ar, agradecendo com um sorriso.

— Já vai? — Me olha.

— Sim. — Abro a porta da casa.

Nina me olha confusa ao ver que eu a encarava com a porta aberta.

— Você não vem? — Arqueio uma sobrancelha.

Ela sorri, joga o pacote de bolacha sobre o sofá e passa por mim. Assobio e Boris aparece.

— Vamos garoto.

Assim que ambos saem fecho a porta. Andávamos pela estrada, antes que eu pegasse minha faca Nina me impede.

— Esse é meu. — Me olha nervosa, volta a encarar o morto que vinha até ela.

Nina se aproxima do zumbi, chuta seu joelho fazendo sua perna dobrar para dentro e crava a faca no crânio. Bato palmos e Nina me olha sorridente.

— Nada mal. — Digo e volto a andar.

Após alguns quilômetros percorridos, chegamos ao mercado que eu havia marcado em meu mapa. Ele estava todo revirado, janelas quebradas, porta arrombada.

— Acho que aí não tem nada. — Nina fala.

Eu a olho e suspiro.
— Quem sabe Deus não faz um milagre?

Tomo a frente e entro com minha faca em mãos e a lanterna na outra iluminando o local. O chão estava imundo e as prateleiras vazias.

— Chegamos tarde. — Digo frustrada.

O grito de Nina ecoa por todo o mercado avisando que tinha um rato. Assim que chego ao outro lado do mercado onde a menina estava, Boris já matava o pequeno animal a mordidas. Um zumbi aparece atrás de nina.

— Nina! — Grito.

A garota se vira para trás e coloca sua mão na frente do zumbi. O mesmo morte uma parte do seu braço. Mato ele com uma facada.

— Caralho... — Murmuro.

Corto um pedaço do meu casaco e amarro em seu braço para estancar o sangue.

— Vai dar tudo certo, tá? — Coloco a mão na lateral do seu rosto.

Ela balança a cabeça assustada.

Com os gritos do local, zumbis começavam a invadir pelas portas principais. Pego minha arma e a faca do coldre da Nina.

— Se esconde com o Boris aí atrás do balcão.

— Não vai Amy. — Seus olhos se enchem de lágrima.

— Eu vou ficar bem. — Digo tentando a confortar.

Paço por cima do balcão. Lanço a faca de nina no crânio de um zumbi enquanto atirava em outros. Quanto mais eu matava, mais pareciam aparecer. Eu já estava começando a ficar exausta.

Eu meio a grunhidos escuto vozes de pessoas, e alguns tiros serem disparados contra os zumbis. Continuo os matando. Quando todos os caminhantes dentro do mercado estavam mortos, vejo um homem alto ruivo passar vindo a minha direção, e logo atrás vinha um homem pegando as flechas da cabeça dos zumbis. Assim que ele me olha fico paralisada, não acreditando no que eu estava vendo.

— Daryl!? — Digo.

O homem caminha para perto de mim com o cenho franzindo. Eu pisco algumas vezes vendo se ele era real.

Choices | The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora