Capítulo 17

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- Me imaginei com você

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- Me imaginei com você... - Dean me encara nos olhos. - Imaginei o quadro mais sujo da gente juntos na porra do meu quarto. Eu sonho com você, bato várias por você, não transo por você. É só você na minha cabeça.

PUTA. QUE. PARIU.

Estava me perguntando como conseguia ficar tão perto do Dean e me insinuar para ele, deixá-lo quase me beijar e me acariciar quando os outros não podem nem me tocar. Mas o latejar no meio das minhas pernas e a umidade em minha calcinha são respostas mais do que suficientes.

Sou doida por esse cara. Completamente apaixonada por ele.

E tá na hora de deixar isso vir à tona.

- Dean... - Sussurro seu nome, ficando na ponta dos pés, trazendo seu rosto para do meu. - Me beija. Agora.

Olho em seus olhos, querendo deixar o primeiro passo para ele. Quero que ELE me beije.

- Não precisa me pedir duas vezes. - Dean choca nossas bocas, segurando com uma mão a minha cintura e com a outra minha nuca.

Ele abraça meu corpo contra o seu e entra com a língua na minha boca, nossas línguas dançando uma contra a outra. Eu solto um gemido. Merda, é muito melhor do que eu imaginava. Mordo seu lábio inferior, mas não demoro a atacar sua boca novamente, chupando sua língua.

Logo, Dean me pega no colo, pousando-me na ilha de mármore, e se aproxima, me fazendo circular seu corpo com minhas pernas.

Sua ereção roça no meu clitóris, apenas os tecidos da minha calcinha e da sua cueca nos separando. Corro minhas unhas por suas costas, deixando minhas marcas nele. Minha língua prova a sua e, droga, ele está com o sabor do sorvete. É melhor do que nos meus sonhos, e eu o puxo ainda mais para perto, querendo sentir mais desse gosto.

Dean segura minha cintura, trazendo-me para perto do seu corpo e afastando, num vai e vem gostoso. Beija com língua o meu pescoço e belisca levemente com seus dentes.

- Sonhei tanto com isso, Alice... - Beija minha boca novamente, pressionando meu corpo contra o seu, me fazendo gemer.

Ele leva uma mão ao meu seio, apertando o mesmo e, com a outra mão, levanta a baia da minha blusa, entrando com a mão por entre o tecido da minha calcinha.

E é aí que as lembranças me atingem. O ponto em que ele tocou ficou doendo por semanas. Por SEMANAS eu me movia e conseguia sentir James dentro de mim, me machucando. Quase pude ouvir a voz dele dizendo que Scott pagaria caro. Mas eu não tinha a nada haver com a história e quem pagou caro fui eu.

Minha garganta começa a se fechar e eu luto contra o James, esperneando, tentando escapar. Empurro seu corpo com toda a força e ele finalmente me larga.

Não, espera... Ainda consigo sentir sua mão. James está me sufocando. Não consigo respirar.

- Alice? - Espera, essa é a voz do... Dean?

O que ele tá fazendo aqui?

- Hey, princesa... Olha para mim. - Sinto alguém segurando meu rosto, mas não consigo ver, em meio às lágrimas. - Me fala o que se passa... eu não devia ter beijado? Fui longe demais... Fala comigo, Alice.

Seus carinhos me trazem de volta à realidade lentamente. Pisco os olhos, tentando focalizar o rosto assustado à minha frente.

- Dean?

- Sou eu... - Ele beija minha testa e eu suspiro de alívio. - Apenas eu... - Abraça-me contra si e suspira. - Quem... quem você imaginou tocando você?

- Ele aparece do nada... - Balanço a cabeça, com a voz embargada. - Aquele maldito James... - Escondo o rosto entre as mãos, chorando. - As lembranças não vão embora, Dean...

- Shiu... Calma. - Ele acaricia minhas costas, beijando novamente minha testa. - Sou eu que estou aqui. James está preso, princesa. Ele não pode fazer-te mal, eu não vou deixar ele tocar novamente em você.

Aninho minha cabeça em seu pescoço, deixando Dean me confortar até que eu pare de tremer e chorar.

Por um momento cheguei a acreditar que poderia dar certo, que conseguiria ficar com Dean sem aquele maldito aparecer. E por um momento, eu consegui. Dean conseguiu afastar as coisas ruins da minha mente.

E se...

Levanto o rosto para ele.

- Dean, preciso da sua ajuda...

Ele franze o cenho, olhando meus olhos, e limpa as lágrimas de minhas bochechas.

- Minha ajuda?

Concordo com a cabeça.

- Eu não... Não consegui ficar com ninguém depois... Daquilo... Mas com você é diferente... - Encaro seus olhos. - Me sinto segura com você, Dean. Me ajude a esquecer o que aconteceu... Por favor...

- C-como você quer que eu te ajude? - Ele não desvia o olhar do meu.

- Ficando comigo. - Sorrio. - Digo, transar. Queria que você ajudasse a me consertar...

Segundos intermináveis se passam enquanto Dean me olha, aturdido. Mordo o lábio, aguardando sua resposta, com medo da rejeição. Olha só pra mim, Alice Davis, com medo de ser rejeitada por um cara.

Pois é. É esse o efeito que Dean Guzman tem sobre mim.

Bad boy | Livro 2 - The SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora