Conheça a série "Badboys" e prepare-se para se apaixonar pelos cinco amigos mais inusitados de todos os tempos.
Ou será que nem tão inusitados assim?
No segundo livro, acompanhe a história de Alice e Dean.
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Alice, u...
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Acordei lentamente com um cheiro delicioso de bacon invadindo meus sentidos.
Depois de uma noite de sexo intenso, tentando controlar os barulhos que eu emitia, me sentia faminta.
Rolando para o lado, encontrei Dean praticamente inconsciente, com um braço por cima dos olhos, o outro estava embaixo do meu pescoço.
Silenciosamente, sai da cama e me vesti, pegando meu celular que havia caído do bolso da calça jeans do Dean (sim, já estamos na fase em que ele guarda minhas coisas nos bolsos). Havia uma mensagem do meu pai, mas decidi ignorá-la, pelo menos por enquanto.
Desci as escadas e me encontrei com Marcus, o pai do Dean, fritando bacon e ovos sem camisa. Parei para admirar ele por um instante. Era um senhor muito bonito, ainda cuidava da aparência, mas era bem diferente do filho. Eu havia puxado minha mãe, o cabelo loiro e os olhos verdes vindo dela, mas Dean não era parecido com nenhum dos pais.
- Bom dia, querida. - Marcus diz, sem se virar para mim. - Quer café?
- Sim, obrigada. - Não fiquei envergonhada por ele me pegar olhando para ele, nos conhecemos desde sempre.
Depois de alguns minutos de conversa e um café da manhã delicioso, não consegui mais ignorar os bipes constantes do meu celular. Pedindo desculpas, peguei e abri as mensagens do meu pai.
[Mensagem on]
Pai: Podes me explicar por que razão estás beijando o filho do Guzman numa foto?
[Mensagem off]
Respirei fundo e pedi licença para Marcus. Fui até a sacada e liguei para o meu pai, não querendo ter essa conversa por mensagem. Ele atendeu no primeiro toque.
[Chamada on]
- Oi, pai. - Disse, assim que ele atendeu. - Como viu a foto? - Quis ir direto ao assunto, pois era assim que as coisas funcionavam com ele.
- Vi! - Ele fala furioso. - O que eu te disse, Alice? Fica longe desse garoto!
- Por quê? - Pergunto, jogando a mão para o alto, mesmo que ele não pudesse ver. - Você acha que a gente manda no coração? Me diz por que não posso ficar com o homem que eu amo?
- Você não pode! - Fala cortante. - Eu não estou brincando, Alice! Isso acaba agora. Eu sou seu pai e me deves respeito.
Eu nunca havia desafiado meu pai antes, mas nesse caso, estava mais do que disposta a isso.
- Você me deve no mínimo uma explicação por não querer a minha felicidade. - Digo, sem emoção na voz.
- Você é uma criança, garota! Sabes lá o que é isso de felicidade! - Ri amargamente. - Tens que crescer muito para saberes sobre.
Aquilo me atingiu em cheio.
- O que você tem contra o Dean, afinal de contas? - Pergunto novamente.
