Capítulo 36

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Acabou que eu e a Alice vamos dormir aqui em casa

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Acabou que eu e a Alice vamos dormir aqui em casa. Meu pai falou que como nos bebemos um vinho branco no jantar, não podiamos conduzir.

Resumindo, tenho um pai que é demasiado protetor.

Mas por incrível que pareça a Alice levou na descontra. Ela não se impôs e disse de imediato que sim.

Já até avisei os meninos que iamos ficar por aqui e o Zack veio com a boquinha de que a Alice conquistou o meu pai e que ele agora me ia substituir por ela... típico do Zack.

Encaro meu pai sentado no sofá à nossa frente e levanto uma sobrancelha quando ele dá um salto tendo uma ideia.

- E que tal um jogo de cartas. - Meu pai sorri, se sentando do nosso lado. - Tabuleiro, uno... tem vários jogos.

Olho para meu pai, acariciando o braço da Alice sentada do meu lado no sofá e dou de ombros.

- Bom, por mim tanto faz. - Sorrio e olho para a Alice. - Você quer?

- Por que não? - Dá de ombros.

Meu pai fica animado e se levanta.

- Vou pegar os jogos. - Ele sai e eu sorrio, me virando para ela.

- Obrigado por estar fazendo isso, meu pai desde que se divorciou da minha mãe e eu entrei na faculdade ficou meio sozinho. - Dou de ombros. - Ele está animado porque estamos aqui.

- Não precisa agradecer. - Sorri. - Eu gosto do seu pai. Ele é tão diferente do meu que me pergunto como mantiveram a amizade por tanto tempo.

- Eu não sei... - Dou de ombros. - Mas eles sempre foram próximos, apesar de achar que se afastaram um pouco depois do divórcio da minha mãe. Pelo o que meu pai falou. - Volto da dar de ombros.

- Vai entender. - Ri. - Mas, aí, tudo bem se eu roubar nas cartas? - Fala baixinho.

- Você está pedindo minha autorização para roubar num jogo de cartas? - Rio. - É sério isso?

- É claro! Assim, se o seu pai me pegar, eu digo que você sabia de tudo e que a ideia foi sua. - Diz, animada.

- Para além de trapaceira, é mentirosa... - Nego com a cabeça. - Que coisa feia, Alice. Porém não vale a pena tentar trapacear. Meu pai é um maníaco por jogos de cartas. Sabe todas as trapaceadas.

- Você vai me ajudar, então? - Seu sorriso se amplia.

- Não, sem chance. - Rio. - Não gosto de trapacear. - Aproximo meu rosto do seu. - Mas... se você me fizer algo mais logo, quem sabe?

- Trapaça nem pensar, mas chantagem você faz de boa? - Estreita os olhos para mim e eu rio.

- Apenas se a ameaça envolver você nua, sua boca no meu pau, a minha na sua boceta gostosa... eu dentro de você... nossos gemidos. Hmm, como não ameaçar? - Sorrio malicioso.

A mesma estreita os olhos e lambe os lábios.

- É melhor parar de dizer essas coisas. - Se inclina para perto de mim. - Está me deixando molhada. - Mordo o lábio, olhando seu colo.

- E eu ficando duro. - Me aproximo mais de seu rosto e quando ia morder seu lábio a voz do meu pai é ouvida:

- Estava vendo que não achava. Tinha esquecido que não deixei ele no quarto dos jogos e sim, no meu guarda-roupa. - Mordo o lábio e sorrio para Alice, olhando meu pai.

- Pelos vistos encontrou...

(Para minha infelicidade.)

- Então vamos começar logo. - A Alice fala animada, se sentando melhor no sofá. - Prepare-se para ser massacrado, senhor Guzman!

- Ah, mas é que nem vem! - Meu pai ri. - Ninguém me ganha, nem mesmo o Dean que joga bem. - Sorrio e me levanto, colocando a calça no lugar.

- Vamos logo para esse jogo. - Meu pai sai para a cozinha depois que diz isso e a Alice se levanta, ajeitando a saia respeitosamente. Aproveito para dar um tapa na sua bunda e seguimos meu pai para a cozinha.

- Quando acabarmos esse jogo quero sua boca em mim. - Digo em seu ouvido, cjegando à mesa.

Ela dá um beijo em minha bochecha.

- Pronto, já teve minha boca em você. - Ri.

- Sonsa. - Reviro os olhos, me sentando do lado do meu pai.

[...]

- Ganhei de novo. - Meu pai sorri orgulhoso. - E não pensa que não vi, Alice. Você fez tanta trapaça.

- O senhor é impossível. - Cruza os braços, emburrada.

Rio vendo meu pai se exibir e me encosto na cadeira.

- Eu falei que ele era um maníaco. - Meu pai levanta uma sobrancelha.

- Só porque jogo melhor que todo o mundo? Eu sou um cromo, isso sim... maníaco é um louco. - Rio negando com a cabeça.

- Tá legal, o senhor mandou bem. - Admitiu derrotada. - Mas só porque estou cansada, caso contrário, teria te derrotado. - Ri.

- Então temos uma desforra por vir? - Ele levanta uma sobrancelha e começa a guardar as mesma. - Me agrada, mas tens razão. Está tarde, hora de descansar.

Aceno e me levanto, olhando Alice.

- Vamos? - Meu pai sorri e se levanta também.

- Tenham juízo. Não quero ser avô tão cedo. - Ele sai e fico sozinho com a Alice.

- Vamos? - Repito olhando malicoso para ela dessa vez.

- Vamos. - Se levanta. - Onde vou dormir? - Pergunta, se fingindo de inocente.

- Em cima do meu pau. - Beijo seu ombro. - Confortável, não?

- Deliciosamente confortável. - Ri.

Sorrio e beijo seus lábios.

- Vamos então? - Pego seu braço e apresso-me a subir as escadas

- Devagar, Apressadinho. - Ri da minha cara.

- Fica calada! - Pisco o olho e abro a porta do meu quarto, sorrindo de lado. - Sou todo seu.

- Ah, quer que eu fique calada? - Levanta uma sobrancelha, fechando a porta ruidosamente. - Vem me calar então. - Sorri, desafiando.

Mordo o lábio e ando até ela, pegando suas pernas pela parte de trás das suas coxas e batendo seu corpo contra a parede.

- Que menina má! - Sorrio e ataco seus lábios num beijo selvagem.

Bad boy | Livro 2 - The SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora