Capítulo 33

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Caminhamos até a praia com o braço de Dean em volta da minha cintura

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Caminhamos até a praia com o braço de Dean em volta da minha cintura.

Me sinto incrível. Como se as coisas finalmente se encaixassem na minha vida. Não quero nem ver o que meu pai vai dizer ao ficar sabendo, mas penso nisso outra hora.

Chegamos na praia e Dean estende a toalha na areia para nos sentarmos, e simplesmente ficamos ali, olhando o movimento. Pego minha bolsa de praia e tiro o protetor solar de dentro dela, entregando para ele.

- Pode passar nas minhas costas?

Dean sorri e acena.

- Senti uma sensação de deja vu. - Eu rio e ele pega o protetor, olhando para a toalha. - Deita... - Morde o lábio.

Tiro minhas roupas, ficando só de biquíni, e me deito na toalha, de barriga para cima.

- Bom, também tenho a sensação de deja vu, mas parece diferente dessa vez...

- Sim... agora estamos juntos. - Ele beija meus lábios. - Vira, amor... deixa passar protetor nessa sua bunda gostosa. - Pisca o olho para mim.

- Hmmm... - Sorrindo, me viro, dobrando os braços e apoiando a cabeça neles. - É estranho, né? - Digo. - Tipo, ao mesmo tempo que parece tão real, parece um sonho...

- Se parece um sonho eu concordo... por isso nunca quero acordar. - Ele faz uma massagem, passando o protetor nas minhas costas.

Quando termina, dá um tapinha sem força na minha bunda, e dessa vez eu não me assusto.

- Prontinho. - Beija minha testa.

- Obrigada.

Eu me sento novamente, ao seu lado, e Dean passa um braço protetoramente ao redor da minha cintura, fazendo círculos com o dedo em meu quadril. Observamos as pessoas, o oceano, o sol brilhando, apenas curtindo a presença um do outro ali. Em determinado momento (Não me pergunte quando), começamos a nos beijar.

Aquele beijo divino dele. Lento, calmo, como se apenas apreciasse estar ali, sentindo meu gosto, explorando a minha boca, tomando posse da minha língua.

Não sei dizer quanto tempo ficamos nos beijando. O suficiente para que meu sangue fervesse e eu ficasse molhada. Mas um som atrás de nós nos tira do nosso casulo.

- Ui, ui... - Zack coloca suas coisas do nosso lado. - Desculpa o incômodo pombinhos, mas terei que ficar aqui até não ter companhia.

Suspiro alto e me afasto de Dean, quieta, voltando a olhar para o mar. Realmente adoro o Zack, mas hoje ele tirou o dia para me perturbar. Prefiro ficar quieta do que magoá-lo de novo.

- Chegou meio atrasado, eu e a Alice íamos agorinha para a água. - Vejo Dean sorrir para ele. - Acredito que vá ficar aqui, encontrando uma presa? - se levanto, pegando minha mão e levantando-me.

- Tem razão. - Ele sorri e se senta. - Bom mergulho. - Dean sorri novamente e pisca para mim, puxando-me para o mar.

- Bela saída. - O empurro, de brincadeira. - Mas tem certeza de que ele vai ficar bem ali sozinho? A carrocinha não vai levá-lo? - Rio, enquanto chegamos ao mar.

- Ele sabe se safar... - Entramos na água e Dean nada para longe das pessoas. - Vem aqui...

O acompanho, para onde há pouca gente. A água bate pouco acima dos meus seios, e abaixo do peitoral de Dean. Passo meus braços sobre seus ombros, sentindo as ondas calmas embalando nossos corpos. Observo o horizonte, perdida em pensamentos, sobre tudo o que aconteceu até aqui.

De repente, Dean me puxa pelas coxas, me fazendo contornar sua cintura com elas, e beija meu pescoço, subindo para meus lábios.

Gemo em sua boca, agarrando seus cabelos, sem nenhum pudor pelas pessoas à nossa volta. Grudo meu corpo ao dele, meus mamilos eriçados roçando contra sua pele, e tenho certeza que Dean pode sentir mesmo com o tecido do biquíni entre nós. Nossas bocas se fundem e exploram uma à outra novamente, devorando-se.

Ele desliza sua mão entre nossos corpos e coloca a calcinha do meu biquíni para o lado, acariciando o meu clitóris, ainda beijando meus lábios.

Gemo baixinho e mordo seu lábio, apreciando o contato, que me faz ficar mais arrepiada do que a água gelada.

- Isso... - Gemo em seus lábios, cravando as unhas em sua nuca.

Ele sorri em meus lábios e enfia um dedo dentro de mim. Arfo, sentindo meus músculos internos se apertarem em volta dele.

- Shiu... eles podem ouvir. - Sussurra em meu ouvido, dando um beijo casto no mesmo.

- Que ouçam... - Gemo. - Eu não ligo. - Encosto minha testa em seu ombro.

Dean retira o dedo de dentro de mim, sobre meus ruídos de protesto, e volta a estimular meu clitóris, mordendo meu pescoço.

- Quero tanto estar sozinho com você, princesa. - Enfia novamente em mim, dessa vez dois dedos, entrando e saindo com os mesmos.

Mordo seu ombro, lutando contra a vontade de rebolar em seus dedos.

- Pra fazer o quê? - Pergunto, com a voz rouca, subindo beijos por seu pescoço.

- O que você quiser... - Ele aumenta a velocidade de seus dedos. - Basta pedir.

Sinto que estou quase atingindo um orgasmo, minhas coxas ficando tensas e meu clitóris pulsando ainda mais.

- Vou querer que você me foda. - Digo em seu ouvido.

- E como vai querer que seja? - Belisca a pele do meu ombro.

- Dean... - Gemo seu nome, sentindo uma corrente elétrica me atravessando. - Quero montar em você e te cavalgar até perder os sentidos. - Mordo seu ombro com um pouco mais de força. - Eu vou gozar! - Digo baixinho.

- Quer me montar? - Ele geme baixinho por mais uma mordida minha. - Eu acho que quero que você me monte... - Engole em seco, aumentando os movimentos. - Esquece o que falei... logo à noite eu quero que você me monte.

- Eu monto... - Concordo com a cabeça, enterrando meu rosto em seu pescoço. - Mas não sei se consigo esperar até à noite... - Gemo quando seu polegar acaricia meu clitóris, sem que ele pare de me penetrar com os dedos. - Dean, eu vou... - Minha voz se perde em um gemido.

Eu gozo longamente em seus dedos, perdida em êxtase, tremor percorrendo todo o meu corpo.

Quando termino, estou ofegante e com as pálpebras pesadas. Dean beija meus lábios, olhando cheio de luxúria para meu rosto.

Ele sorri, parecendo orgulhoso, mas cheio de carinho ao mesmo tempo, e me abraça por trás. Ficamos admirando o horizonte até que minha respiração se normalize.

- Vamos para casa! - Ele fala.

Eu assinto em concordância, porque o que eu mais quero nesse momento é me entregar verdadeiramente para esse homem.

De corpo e alma.

Bad boy | Livro 2 - The SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora