Capítulo 35

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Algumas semanas depois

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Algumas semanas depois

Me jogo na cama ao lado de Dean, após mais um sessão de sexo intenso. Estamos namorando oficialmente e devo dizer que está valendo a pena cada segundo. Não há mais traumas e nem segredos entre nós.

Sem me importar com nossos corpos suados (apesar do ar condicionado ligado), me enrosco nele, colocando a cabeça em seu peito e enrolando nossas pernas.

- Nem acredito que as férias estão quase no fim. - Resmungo, dando beijinhos por seu maxilar.

- Droga, é mesmo. - Dean me aperta contra si e beija minha testa. - Não temos chance... você vai morar comigo e com os meninos.

- QUÊ?! - Me levanto indignada, ficando apoiada no cotovelo. - Não mesmo!

- Porquê? - Franze o cenho. - Vai querer parar de dormir abraçada comigo? É isso?

- Não é isso... - Me levanto da cama dessa vez, procurando minhas roupas no chão. - Ah, quer saber, esquece. - Coloco minha calcinha e uma blusa.

Dean franze o cenho e se senta, olhando-me sem entender.

- Eu disse algo de errado?

Suspiro, tentando me acalmar. Não posso simplesmente dizer para ele que meu pai nem aprova esse namoro, para início de conversa.

- Não, Dean. - Suspiro. - Só... Só me assustei um pouco. Parecia que você tava me pedindo em casamento ou sei lá...

- Ah... - Sussurra e olha para o nada. - Não queria dar essa impressão, desculpe...

Com o coração apertado, vou até ele e seguro seu rosto com as duas mãos, o fazendo olhar para mim.

- Desculpe. Eu amo você. - Dou um selinho rápido.

- Eu amo você. - Me dá outro selinho e escutamos seu celular tocar.

Dean o pega e olha o nome no identificador.

- Ah, é o meu pai. - Sorri. - Volto já. - Vestindo uma cueca e bermuda, saia do quarto, com o telefone já na orelha.

[...]

- Não acredito que me convenceu a ir num jantar com o seu pai! - Digo, emburrada, enquanto Dean manobra o carro na entrada da enorme casa.

- Meu pai pediu, por que recusar? - Ele olha para mim, sorrindo. - Não é como se fossemos comer você no jantar. - Pisca o olho para mim. - Quer dizer... pelo menos não o meu pai.

Tanto fazer uma cara de brava, mas não dura nem dois segundos. Logo caio na gargalhada e Dean me acompanha, rindo. Não é como se eu nunca tivesse visto o pai do Dean, mas é a primeira vez que vou sem que meus pais estejam por perto. Samuel Davis e Marcus Guzman já eram parceiros de negócios e amigos pessoais desde antes de Dean e eu nascermos. Quando os pais dele se separaram, foram os meus que deram apoio emocional e aquela coisa toda. Dean e eu éramos crianças quando isso aconteceu, e foi aí que passamos a ter mais tempo juntos, pois quando o pai dele o pegava aos fins de semana, sempre íamos para a casa de Malibu.

Bad boy | Livro 2 - The SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora