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Ruggero

Nós cinco nos sentamos à mesa, que karol não só limpou, mas cobriu com

uma toalha azul e branca. Tirando minha mãe, nenhuma mulher fez o jantar para

mim antes. Eu meio que... gosto disso.

"E aí? Vai se fantasiar amanhã?"

, pergunta jorge para karol , servindo um

quadrado modesto de lasanha no prato dela.

"Para o quê?"

Jorge ri. "Pro Halloween, sua tonta."

Karol  deixa escapar um suspiro. "Ai, merda. Já é amanhã? Juro, não tenho

noção de tempo."

"Tenho uma sugestão de fantasia para você"

, se intromete lionel  "Enfermeira

sexy. Não, nada disso. Vivemos num mundo moderno... Médica sexy. Uuuuhhh,

ou piloto da marinha sexy."

"Não vou me vestir de nada sexy, muito obrigada. Já basta ter que ficar presa

distribuindo bebidas na cervejada do alojamento."

Rio. "Você caiu nessa? Não creio." Na cervejada anual de Halloween dos
alojamentos as pessoas vão de prédio em prédio pegando bebida grátis. Ouvi dizer

que é muito mais divertido do que parece.
Ela projeta o queixo, melancólica. "Ano passado também. Foi um saco. Se vocês
forem, precisam passar na Bristol House."

"Adoraria, gata"

, diz Agustín , num tom sedutor que me faz enrijecer. "Mas não
espere pelo R. aqui."

Ela me olha. "Você não vai fazer nada no Halloween?"

"Não"

, respondo.

"Por que não?"

"Porque ele detesta o Halloween"

, lionel  informa a ela. "Tem medo de

fantasmas."

Mostro o dedo para ele. Mas em vez de explicar o verdadeiro motivo que me faz

odiar o dia 31 de outubro com cada fibra do meu ser, simplesmente dou de
ombros e digo: "É um feriado inútil de tradições idiotas".

Agustín dá uma risada. "Ui, falou o chefe do Esquadrão Antidiversão."

Jorge  termina de servir todos os pratos, em seguida senta e enfia um garfo em

sua lasanha. "Cacete, isso tá muito bom"

, murmura entre garfadas.

Era Uma Vez Na Grécia (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora