Não tenho resposta, porque não estou nem aí para a vida sexual de uma menina que nem conheço

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Não tenho resposta, porque não estou nem aí para a vida sexual de uma menina
que nem conheço. Limito-me a dar de ombros e pegar o refrigerante na geladeira.
“Quer saber? Por que você não o atende?”
Pelo modo como Lisa arfa, é como se eu estivesse oferecendo um cheque de
cinco milhões de dólares a ela. “Tem certeza?”
“Claro. É todo seu.”
“Ai, meu Deus.” Minha colega dá um passo à frente como se fosse me abraçar,
mas logo em seguida volta o olhar na direção de ruggero  e repensa a possibilidade
de externar a alegria terrivelmente injustificada. “Fico devendo essa, kah .”
Minha vontade é dizer que, na verdade, ela está me fazendo um favor, mas Delfina 
já disparou na direção da mesa para servir seu príncipe. Assisto, divertida, à
expressão de Ruggero  se anuviar à medida que minha colega se aproxima. Ruggero
pega o copo que ela pousa diante dele, então ergue os olhos para mim e acena de
leve com a cabeça.
Como quem diz “Não vai ser tão fácil se livrar de mim”.

Achei que não  seria mesmo Ruggero tem carz de ser insistente


Achei que não  seria mesmo Ruggero tem carz de ser insistente

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Ela não vai se livrar tão fácil de mim.
Está na cara que karol  não conhece muitos atletas. Somos pessoas
obstinadas, e a principal coisa que temos em comum? Nunca, jamais desistimos.
Tenho fé que vou convencer essa menina a me dar aulas, nem que tenha que
morrer tentando.
Mas agora que karol  me passou para a outra garçonete, vai demorar até ter
outra oportunidade de advogar a meu favor. Suporto o flerte descarado e o
interesse não dissimulado da morena de cabelos liso que está me servindo,
mas, apesar de ser educado com ela, não flerto de volta.
Esta noite só estou interessado em karol , e fixo os olhos nela enquanto
circula pelo salão. Não duvido nada que resolva fugir enquanto eu não estiver de
olho.
Para ser sincero, o uniforme dela é bem sexy. Vestido azul-claro de colarinho
branco e botões grandes na frente, e um avental curtinho em volta da cintura.
Parece uma roupa saída de Grease, o que faz sentido, já que Della’s é uma
lanchonete de temática anos 50. Posso facilmente imaginar karol  naquela
época. O cabelo loiro na altura dos ombros tem um leve ondular, e a franja está
presa de lado com uma presilha azul, dando um ar antiquado.

Enquanto a assisto trabalhar, fico imaginando qual será sua história. Perguntei
às pessoas do grupo de estudos, mas ninguém sabia muita coisa. Um cara disse
que é de uma cidade pequena no Centro-Oeste. Outro, que namorou um membro
de uma banda durante todo o segundo ano. Tirando esses dois míseros detalhes, a
menina é um mistério completo.
“Mais alguma coisa?”
, pergunta minha garçonete, ansiosa.
Ela me olha como se eu fosse uma espécie de celebridade ou sei lá o quê, mas
estou acostumado com a atenção. Fato: quando você é capitão de um time de
hóquei universitário de primeira divisão que ganhou dois títulos consecutivos, as
pessoas sabem quem você é. E as mulheres querem transar com você.
“Não, obrigado. Só a conta, por favor.”
“Ah.” Sua decepção é patente. “Claro. É pra já.”
Antes de se afastar, faço uma pergunta ríspida. “Sabe quando o turno da karol
acaba?”
Seu olhar de desilusão se transforma em surpresa. “Por quê?”
“Estamos numa aula juntos. Queria falar com ela sobre um trabalho.”
A morena relaxa o rosto, mas um lampejo de suspeita permanece em seus
olhos. “Na verdade, já acabou, mas ela só pode ir embora quando a mesa dela
também for.”
Dou uma olhada na única outra mesa ocupada da lanchonete, com um casal de
meia-idade. O homem acabou de pegar a carteira, enquanto a esposa está
examinando a conta através de óculos com aro de tartaruga.
Pago por minha comida, digo tchau para a garçonete e saio para esperar por
Karol . Cinco minutos depois, o casal mais velho caminha para fora da
lanchonete. Um minuto depois, karol aparece, mas se me viu rondando a porta,
não transparece nada. Simplesmente abotoa o casaco e caminha em direção à
lateral do prédio.
Não perco tempo correndo atrás dela. “sevilla , espere.”
Ela olha por cima do ombro, franzindo a testa profundamente. “Pelo amor de
Deus, não vou dar aulas para você.”
“Vai sim.” Dou de ombros. “Só preciso descobrir o que você quer em troca.”
Karol  gira feito um tornado de cabelo loiro. “O que eu quero é não dar aula
para você. É isso que quero.”
“Tudo bem, então tá na cara que você não quer dinheiro”
, penso em voz alta,
como se ela não tivesse falado isso antes. “Tem que ter outra coisa.” Reflito por
um instante. “Álcool? Baseado?”
“Não e não, cai fora.”

Era Uma Vez Na Grécia (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora