Capítulo Nove

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            Seja você o meu amor

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            Seja você o meu amor

                            Will

   — É uma droga. — a olhei por trás. — Não me importo com a opinião das pessoas, com críticas e ofensas, a minha vida sempre foi assim, bagunçada. Não importa o que eu faça seja bom ou ruim nunca vai ser bom o suficiente. Mas existem duas pessoas que gosto e quando elas souberem que eu escondi que estou doente, não vão me perdoar.
  
  O pedido da Taylor mexeu comigo, não posso negar. Não queria ter dito não, mas depois de uma noite tão incrível ao lado dela, aceitar esse namoro seria a mesma coisa do que perdê-la. Ela veria isso como uma forma de trabalho e não como algo recíproco. Na noite anterior quando ela saiu do carro e inclinou a cabeça para cima deixando as gotas caírem eu sentir algo tão reconfortante.
   Taylor queria se lembrar de mim e isso me motivou a amá-la ainda mais. Depois do encontro voltei para meu apartamento, ela havia deixado a Elle comigo, decidir colocá-la na minha prateleira de livros na sala para que todos pudessem encontrá-la facilmente,  não estava com sono apesar do cansaço, então decidir passar um café. Abri meu notebook para conversar com Luciana que havia me enviado várias mensagens.

  — Como foi? — perguntou animada. — Não acredito que esteve com Taylor Baker.

  Luciana é minha mais nova, ela tinha dezessete anos. Ela é a cópia da minha mãe, somente na aparência. Loira com os olhos verdes. E uma fã de carteirinha da Taylor.

  — Já disse que shippo vocês? — ela abriu um sorriso grande.

  — Milhares de vezes. — devolvi o sorriso. — Como ela está?

  — Como sempre. — fez uma expressão triste. — Will quando vou poder morar com você em Nova Iorque?

  — Quando fizer vinte, sabe que essas foram as condições. — suspirei.

  — É muito injusto.

  — Irei para São Francisco daqui a três semanas. Vamos ver os Nets jogando?

  Ela concordou com a cabeça. Eu queria tanto tirá-la daquela casa, mas com ela eu tinha certeza que nossa mãe  ficaria bem. Terminarmos de conversar após ela adormecer e Jillian desligar a câmera do computador dela.
   Pela manhã acordei sendo enchurrado por mensagens de alguns colegas do hospital. O nome Brasart e Baker estava na boca do povo e na rua do prédio onde eu morava está repleto de jornalistas. Não vou contar como foi difícil para mim sair de lá vivo, acredito que teria que escrever livro sobre essa situação.
   Escutei Taylor fazer o seu pedido e sem responder eu me retirei do escritório a deixando sozinha. Estava saindo do studio da Constelação quando dei de cara com o irmão dela, Thomas Baker.
    Dias depois do acidente de carro entrei escondido na quarto da Taylor e a observei dormindo, Thomas me pegou no quarto, ele já sabia quem eu era e já me odiava.

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