Capitulo Quinze

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           Tristes, porém apaixonados

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           Tristes, porém apaixonados.

                         Taylor

                      

   Dois dias depois...
   Rebecca e sua tia avó ainda estavam na minha cabeça. Isso estava me incomodando de todas as formas possíveis. O nome Michelle também estava na minha mente, e um rosto desfocado saia dos meus pensamentos e ia direto a uma folha de papel.
   William Brasart também estava preso na minha cabeça e a cada segundo conquistava mais espaço no meu coração. Marcamos de ir ao hospital fazer uma nova bateria de exames e como sempre meu humor não estava dos melhores. Vestir a camisola do hospital e deitei na mesa de exames.
Estava muito frio por causa do ar-condicionado.

  — Não se mexa. — Bayler disse sorrindo.

  — Estou tremendo de frio.

  Respondi.

  — Só é alguns minutos.

  Depois de um tempo doutora Vanessa mediu meu pulso e fez um checap rápido. Ela estava com o cabelo preso em uma caneta e nos lábios havia um tom de batom rosa cereja.

  — Como está se sentindo hoje?
 
  — Você não se importa, então por que pergunta?

  Falei drasticamente.
  Doutora Vanessa assim como os outros médicos já eram acostumados com minha mudança de humor repentina e sabiam como tratar cada ponta do meu temperamento.

  — Eu me importo sim, sou paga para mim importar com meus pacientes. — sorriu com ironia. — Tem seguido a dieta do nutricionista?

  — Sim.

  Não.

  — Tem sentido dor?

  Ela fazia as perguntas e anotava as respostas em uma agenda.

  — Vai me dar alguma injeção se eu responder que sim?

  — Claro que sim.

  — Então a minha resposta é não.

  Coloquei meu moletom novamente e a encarei.

  — É frequente? Preciso que me responda Taylor. Há quanto tempo vêm sentindo dor?

  — Desde do dia que descobrir sobre o tumor. — dei uma gargalhada baixa. Ela me fuzilou com os olhos. — Doutora.

  — Sim?

  — Acho que os remédios não funcionam mais.

  Respondi a deixando com total preocupação. Os exames não estavam bons, meu sistema imunológico estava fraco. E eu também estava anemica, doutora Vanessa passou a mão em uma mecha do cabelo e continou presa ao seu relatório médico. Ela conversou com o doutor Edward a respeito e sugeriu que eu passasse a noite no hospital em observação. Nana colocou uma pequena mala sobre a cama, meu quarto do hospital era 100% mais organizado que meu quarto em casa. Tinha algumas plantinhas, luzes de led espalhadas como um pequeno varal pelas paredes e alguns nichos com livros e retratos. Caminhe até a janela e sentir o vento batendo contra meu rosto, por segundos escutei a voz do Joan me chamando para jogar com ele, conseguia nos ver pulando sobre a cama e assistindo uma série. Meus olhos ficaram marejados e sentir uma tristeza profunda invadindo meu coração. A porta abriu devagar após dois toques.

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