Capítulo Sete

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            Um amor para recordar

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            Um amor para recordar

                          Thomas

   — Eu ainda te amo.

   Encarar aqueles olhos castanhos claros que me lembravam a flores de outono novamente estremeceu meu coração. Não esperava encontrá-la novamente ainda mais no supermercado. Desviei meu olhar dela e encarei minhas sacolas de compras.
Manoella Clarckson estava diferente, ela aparentava ter perdido bastante peso, suas bochechas redondas e grandes, estavam vazias e menores, seu corpo cheio de curvas, estava reto e magro, mesmo assim ainda era ela. Seus olhos ainda tinham o mesmo brilho e a mesma intensidade da garota de quinze anos que eu havia conhecido.
 Manoella continuava me olhando e esperando que eu dissesse algo.
  Nossa história de amor começou no ensino médio, namoramos por um bom tempo, mas no nosso último ano de escola ela participou de um concurso onde conseguiu uma bolsa para dançar no Grandy Palace, um colégio de balé na Austrália. A distância era longa e era mais que óbvio que nosso relacionamento não iria para frente. Eu fiquei tão desesperado para não perdê-la que viajei para lá onde fiquei dois meses, quando cheguei Manoh já estava estranha, como se tivesse recebido a pior notícia de sua vida. Ela não queria transparecer, mas era nítido que algo estava acontecendo.
   Apesar dessa pequena desconfiança, tudo estava indo bem com entre nós, porém em uma noite quando eu estava voltando do mercado a encontrei com um cara, ela estava apenas de toalha e ele estava apenas de cueca. Aquela cena destruiu meu psicológico e abalou completamente meu emocional.

  — O que isso significa? — gritei. Estava nervoso e com sangue nos olhos.

  — Não posso mentir mais Thomas. — respondeu com os olhos marejados. — Estou apaixonada por outro.

  Nem preciso dizer o quanto essas quatro palavras arrasaram com o meu coração.

   — Não está falando sério. — segurei suas mãos nas minhas. — Meu amor.

   — Vá embora. — pediu, Manoh soltou suas mãos e se afastou. — Ninguém te quer aqui.

   Lembrar de tudo fez com que uma mágoa voltasse a entrar no meu coração. Logo após essa decepção voltei para Los Angeles e algumas semanas depois fui para Londres. Não posso negar que ainda não havia amor, porque havia. Me relacionei com muitas garotas desde então, mas nunca as levei a sério. Somente Rachel, com que tive um relacionamento de alguns meses.
   Terminamos quando decidir voltar para os Estados Unidos.

  — Então irei com você. — falou sorrindo.

  — Não. — disse segurando o seu rosto. — Não abra mão de Paris por minha causa.

  — Não posso te obrigar a ficar não é?

  A abracei. Rachel tinha a mesma idade que eu, não era tão linda quanto Manoella, mas ainda sim era linda. Ela sabia tudo sobre a minha vida, não a amei. Porém tinha um afeto especial por ela.

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