Enfrentando os meus demônios parte I
TAYLOR
[...]— Quando eu falei sobre ele, ela não esboçou nenhuma emoção ou reação. Era como se ela nem soubéssemos do que estava falando. — Thomas estava indignado com a conversa que teve com Charlotte. — E sabe o pior? Ela ainda o ama!
— Thomas, Charlotte é manipuladora que nem a irmã, talvez até mesmo pior. Ela fez uma ceninha e alugou um triplex na sua cabeça. — terminei de passar o baby Liss na lace e ajustei na minha cabeça.— Não se deixe levar.
— Eu sinto que ela foi bem sincera sobre meu pai.
Cruzei os braços.
— Depende do que você acha que é sinceridade. — passei um batom vermelho e perguntei como eu estava.
— Ah, tá bonita.
— Não me pareceu sincero.
— Dependo do que você acha que é sinceridade. — Thomas deu uma piscadinha e riu. — Você está deslumbrante, ok?
— Não me convenceu ainda, mas eu sei que estou linda. — respirei fundo. Thomas parecia apreensivo com a visita que fez a Charlotte. — Thom, você não precisa fazer isso. Tá bom? Tem passado por muita coisa, tira um tempo.
— E fazer o que? Chorar por que a mulher que eu amo morreu? — Thomas reagiu de uma maneira agressiva e saiu batendo a porta.
Respirei fundo. Iria atrás dele e me desculpar.
O meu celular tocou, era uma chamada de vídeo e quem estava me ligando era nada mais do que o doutor Brasart. Dei uma leve olhada no espelho e recebi a ligação.
Comecei a rir.
Will estava vestindo uma fantasia de palhaço, uma peruca colorida e uma bola vermelha no nariz.— Espera, já vivemos isso? — perguntei me referindo a uma vez que ele me ligou usando uma fantasia.
— Eu acho que sim. O que achou? — perguntou empinando a bola. Dei uma risada e comentei que ele estava ótimo. — Um homem como eu é um desperdício nesse mundo da solterice.
— Como é? O homem mais cobiçado de toda Los Angeles está solteiro? — levantei as sobrancelhas e entonei um pouco de deboche.
Ele abriu um sorriso cativante e tirou a peruca.
— Se você quiser mudar o meu estado civil, juro que não vou me importar. — brincou. — Como você está?
— Eu não sei. — deitei na minha cama e segurei o celular. — Contei para a Rebecca que sou irmã dela.
Will arregalou os olhos e perguntou se eu estava falando sério.
— Eu seguir o seu conselho, abrir o exame. O resultando deu positivo, Rebecca Starler é minha irmã biológica.
— Meu Deus. — Will estava surpreso. — E como você está com isso? Como ela reagiu? Como você reagiu?
— Ela surtou a princípio, só que aceitou. Foi estranho, quando a gente se abraçou foi como se nunca tivéssemos nos separados. — suspirei um tanto que chateada.
— O que está te incomodando?
— Tudo tá rápido demais. Há três meses atrás eu só tinha certeza de uma coisa, que eu era Taylor Baker. Uma cantora talentosa e com uma única família. Agora eu tenho dois nomes, duas famílias. E uma delas nem sabe disso e eu nem sei como explicar.
— Uma coisa de cada vez. — Will disse.
— Tô ficando sem tempo.
— Foi antiético da minha parte ter pressionado você daquela forma. Me desculpa Baker, não estava agindo como um médico e sim como um homem desesperado só de pensar na possibilidade de perder a mulher que ama, de novo.
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Um Amor Lindo Demais
Random[ EM ANDAMENTO] { LIVRO DE MINHA AUTORIA, DISPONÍVEL SOMENTE NO WATTPAD} PLÁGIO É CRIME! Um Amor Lindo Demais Will e Taylor possuem realidades diferentes. William Brasart é um médico neurocirugião e também psicólogo do hospital Mount Sinai de Nov...