Capítulo Doze

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                       Hate-me

                          Taylor

  
  " Só prometa que vai se divertir ". Decidir considerar o pedido de Mak, não iria dispensar o Will, pelo menos não naquela noite. Vestir o conjunto lurex, ele era composto por uma calça fler um top faixa do mesmo tecido e por cima um body de tule liso.
   Desci as escadas carregando nas mãos uma carteira D'Jefferson. Will já estava me esperando do lado de fora, as empregadas já haviam saido e Nana foi ao cinema com suas amigas. Antes de sair olhei novamente para meu reflexo no espelho e ajeitei meu rabo de cavalo e voltei em direção a porta.
   Era inacreditável como William Brasart ficava lindamente bonito com uma roupa elegante. Ele segurava nas mãos um buquê de orquídeas brancas e caminhou até mim com um sorriso incrível no rosto.

  — Senhorita Baker mesmo após vê-la tantas vezes acredita que ainda fico impressionado com tamanha beleza. — sua voz soava docemente, ele estendeu o buquê para mim.

  — Orquídeas. — sorri encantada. — Eu usava as pétalas para marcar as páginas dos livros.

Comentei espontaneamente.

  — Desculpa. — falei voltando a minha tática fria. — Você também está lindo.

  Will sorriu.

  — Ainda está com fome?

  — Eu estou.

  Ele me entregou seu braço para que eu segurasse. Com os gestos românticos  dele estava se tornando difícil me manter distante e fria, porque eu sempre sentia que com ele, pelos menos com ele, eu deveria ser eu mesma, colorida, uma página cheia de palavras esperando para ser lida ou encontrada. Estendi minha mão para ele que segurou com delicadeza, estava entretida com as rosas que não percebir onde pisava.
   O pino do meu salto ficou preso em um buraco e meu tornozelo virou.

  — Aí. — gemi pela dor.

  — Foi uma concussão. — Will disse abaixado. Ele se levantou e me encarou com preocupação. — Vamos ter que cancelar o jantar.

  — Cancelar? — falei chateada. Pela primeira vez eu realmente estava com fome, ter chorado a tarde inteira deixou meu apetite aceso pela noite, como estava contando com o jantar havia liberado todos os empregados. Will sorriu como se houvesse uma idéia e ele tinha. Antes que eu pudesse perguntar algo Will me levantou sem muito esforço. Sentir o toque dos seus braços passando por trás dos meus joelhos me segurando com firmeza. Meu rosto involuntariamente foi de encontro ao seu ficando perto o suficiente para que pudéssemos ouvir a sua respiração. Meu estômago vibrou junto a melodia que meus batimentos cardíacos faziam dentro do peito. — Ah... o que está fazendo? Me coloque no chão!
 
  Exclamei fugindo dos meus pensamentos.

  — Não pode firmar o pé no chão, irei levá-la para dentro e examinar se está muito ruim.

  Médicos bonitos quando estão sérios ficam bastante charmosos. Concordei com a cabeça e deixei com que voltassémos para casa, ele me colocou no sofá com cuidado. Percebi um pouco da admiração que ele tinha ao observar de relance minha decoração da sala de entrada.
   Seus fios loiros ficaram desalinhados após passar as mãos algumas vezes, Will tirou o salto do meu pé e o colocou na mesa de centro.

  — Onde encontro os primeiros socorros? — questionou fitando meu rosto.

  — Cozinha, primeira gaveta, armário esquerdo com a pedra branca. Tem um em cada banheiros da casa. Tem outro no meu querto e tem um no jardim também.

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