Aparataram de Hogwarts para o local onde iriam abrigar os lobisomens. Uma rua deserta, com algumas casas simples e pequenas, e no final dessa rua, cercada de plantas, tinha uma casa minúscula, de madeira antiga corroída por cupins, as janelas da frente quebradas, a porta gasta e acinzentada. Os dois olharam para aquilo e conferiram o endereço.
- Ou Dumbledore deu o endereço errado, ou está ficando gagá - disse a híbrida.
- Vamos entrar, talvez seja diferente por dentro, afinal é um esconderijo - disse Remo sem muita confiança, caminhando até a porta.
Ele puxou a varinha do bolso e murmurou "Alohomora!". A porta se abriu com um rangido. Um corredor escuro acolheu ambos. A varinha de Remo acendeu-se com uma luz branca. Caminharam e caminharam. Então um salão enorme se abriu, no centro haviam sofás e uma mesa média. Ao fundo, escadas se erguiam, uma no meio e outras duas cada lado. Um lustre antigo pendia no meio da sala. Portas nas laterais da casa davam para mais aposentos.
Um estampido soou e três criaturas baixinhas, orelhudas e de olhos grandes e azuis, apareceram na frente deles. Elfos domésticos.
- Sejam bem-vindos, mestres. Estávamos a sua espera - disse o do meio com uma voz fina e simpática. - Me chamo Daisy, esses são meus irmãos, Dony e Doky.
- É um prazer conhecê-los. Sou Nick, esse é Remo. Estão prontos para receber uma matilha de lobisomens?
- Prontíssimos, senhora, já preparamos os quartos e estamos fazendo a janta. Se quiser podemos lhe mostrar a casa - disse Doky (o da esquerda).
- Isso seria ótimo - respondeu a híbrida.
Os elfos os guiaram pelos aposentos. Mostraram a cozinha, em uma das portas à esquerda, a sala de jantar à direita. Depois subiram as escadas do meio que dava a quatro portas, quatro quartos medianos. Então para a escada da esquerda, que deu para mais cinco quartos iguais, assim como a da direita. Ainda tinha um sótão e um porão.
O lugar era enorme, equipado para receber lobisomens. E uma porta dupla aos fundos dava acesso a floresta que cercava a casa, onde os lobisomens poderiam se transformar na lua cheia.
Nick agradeceu, assim como Remo, e disse que voltaria em breve com seus companheiros. Então ela e Remo aparataram, por um pedido de Nick, no orfanato, em um pátio aberto onde crianças pulavam amarelinha e jogavam bola. Uma mulher alta e morena veio até ambos.
- Sejam bem-vindos, Sr. Lupin. E você deve ser a Srtª. Mikaelson, me chamo Paulla.
- Sim, é um prazer conhecê-la.
- Nick! - Uma garotinha veio correndo e abraçou as pernas da híbrida -Você veio!
- É claro, eu prometi, não é? Como estão as coisas Amália?
- Estão ótimas, temos uma cama boa, comida e podemos comer chocolate de sobremesa todas as noites - ela contou animada.
- Que bom. Pode ir lá brincar com seus novos amigos - a garotinhas saiu animada pulando.
Nick ficou feliz em ver que não era uma prisão e sim um lugar ideal para crianças como eles, que sofreram muito e agora mereciam ser felizes. Aquilo fez sua consciência aliviar.
Ela conversou com a bruxa que administrava todo o lugar, fez várias perguntas e exigiu respostas e até provas. Perguntou como faziam nas luas cheias e a mulher contou que levavam as crianças em grupos menores para uma área deserta e protegida com feitiços onde podiam se transformar e ficarem livres lá. Antes de sair, deu um pequeno aviso a mulher, de que se soubesse que estavam fazendo algo ruim com as crianças, as consequências não iam ser nada boas. A mulher estremeceu mas assentiu.
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Nick Mikaelson
FantasíaNick Mikaelson é uma híbrida original, sua história complicada e encantadora será contada aqui, desde sua origem até seus momentos finais onde tudo será explicado. Em meio a reencontros e novas amizades, antigos sentimentos são trazidos à tona, ness...