Capítulo 74: De volta ao lar

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Sirius Black...

Durante o mês de dezembro fomos para oeste visitamos Barcelona, Madri, Lisboa e algumas outras cidades espetaculares, experimentamos a cultura de todos, comidas incríveis, costumes e melhores hotéis. Em todas as paradas eu comprava algo do lugar, deixaria todas de lembranças desses dois meses fantásticos ao lado do amor da minha vida.

Como voltaríamos agora, um dia antes da véspera de natal, aproveitamos para comprar presentes a todos os mais próximos da Ordem, percorremos as lojas das paradas de volta para Londres em busca do que imaginávamos que cada um iria gostar. Estava analisando uma arara com xales para Molly quando a híbrida gritou do outro lado da loja atraindo a atenção de todos os atendentes.

- Sirius, vem ver! – Ela sorria animada com algo escondido às costas.

- O que você achou?

- Só o presente mais perfeito do mundo – ela mostrou uma jaqueta de couro infantil perfeita para o filho/a de Remo.

- Merlin! Era exatamente isso que eu tinha em mente – eu peguei o cabide – ele vai arrasar.

É óbvio que compramos, era grande para um bebê, mas Tonks guardaria pois ela mesma adorava jaquetas de couro.

Quanto a nós, foram dois meses de paz. É claro que não parei de me perguntar onde e como Harry estava, o que estava acontecendo, mas sempre que me via afundando nesses pensamentos a híbrida me salvava, íamos em algum bar, boate, restaurante ou apenas caminhar a luz do luar. Nas luas cheias ela ficava mais agitada que o normal, até que eu gostava da sua fúria selvagem na cama, isso a ajudava a relaxar, ela não se transformou nenhuma noite, eu sabia que ela não precisava, mas sentia falta as vezes.

Ninguém nos ligou ou interrompeu nossa viagem com algum problema ou noticia urgente então presumimos que: tudo estava bem, ou uma enxurrada cairia sobre nós assim que pisássemos em Londres, a última era mais provável. Estávamos no trem que nos deixaria na estação King's Cross, minha híbrida com os pés sobre minhas pernas escorada contra a janela.

- Híbrida – a chamei, seus olhos castelos brilharam em minha direção, - obrigado, pela viagem, por realizar meu sonho, por estar do meu lado, por tudo.

Ela baixou os pés, se inclinou para mim sua mão em minha nuca e me beijou profundamente.

- Isso foi um presente para mim também Black, sempre imaginei como seria nós dois viajando o mundo, e tive um gostinho disso, então obrigada – nos beijamos por um tempo e ficamos abraçados até desembarcar, ela com a cabeça em meu peito e eu fazendo carinho no seu cabelo aproveitando para sentir o cheiro delicioso dela.

O trem desacelerou até estagnar na estação. Com um feitiço simples transportei todas as nossas malas para o apartamento de Nick e aparatamos em seguida. Kol já fuçava nas sacolas com Rebekah ao seu lado, os dois se levantaram ao nos ver.

- Maninha, cunhadinho, até que enfim voltaram, estávamos morrendo de saudades – forçou o mais novo nos abraçando.

- Bem-vinda de volta. Comprou presentes para mim? – Perguntou a loira e pela sua expressão surpresa com a resposta de Nick esperava um sonoro não com um xingamento.

- Sim, para todos, seus nomes estão nas sacolas – ela respondeu. Vi Klaus a encarar esperando alguma redenção em seu olhar após dois meses, mas ela apenas o cumprimentou.

Era divertido ver os dois jogando as sacolas para os outros dois mais quietos que apenas assistiam. Rebekah deu um grito ao ver a bolsa da Prada que a irmã lhe deu, Kol fez uma dancinha da vitória com seu novo conjunto de anéis antigos. Elijah agradeceu pelo novo blazer. Um leve sorriso apareceu no rosto de Klaus ao tirar um sobretudo preto e dramático da sacola.

Nick MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora